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A votação da LOA de Timon mostrou quem está ou não do lado do povo?

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A polêmica invade todas as redes sociais e hoje a LOA, antes sem interesse, é o tema mais debatido na politica de Timon.

A votação da LOA na última segunda-feira, 22, quando a peça foi rejeitada, pois não atingiu o número de votos necessários para sua a aprovação – 14 votos a favor -, abriu uma discussão  para que eleitor timonense faça o juízo de valor e que na próxima eleição possa crivar seu voto em quem está a favor ou contra o povo?

O debate é recorrente entre oposição e governo, por conta da votação da proposta orçamentária para execução em 2022 e que vem dividindo e irrigando uma discussão mais abrangente em Timon. Embora entenda-se que com a rejeição da proposta o prejuízo para o governo é incalculável no próximo ano, ano eleitoral, em que o governo quer eleger seus candidatos, com a LOA do município rejeitada e até o momento não existe qualquer movimento que defina o contrário de que o governo tenha que utilizar o orçamento do ano passado para executar suas politicas de gestão em 2022 o prejuízo pode ser ainda maior do que se imagina e demonstra, mais uma vez, a inabilidade politica da atual gestão que tem reforça de fora de ex-prefeitos e outros “especialistas”.

O governo – com a maioria de 11 vereadores, votou pela aprovação do orçamento, na última segunda-feira, 22, após pedir suspensão da sessão e se ausentar do plenário desde primeira sessão de discussão da LOA e passar a continuidade de toda convocação da sessão extra (cerca de 7 vezes) ausente, foi a favor da aprovação do orçamento da forma que está ou como deseja a prefeita Dinair ou seus próceres do grupo Leitoa, que detém o poder político e administrativo em Timon e se deu mal.

A oposição, com 10 vereadores, mesmo que dois estivessem ausentes no plenário, no dia votação, votou contra a aprovação do orçamento e a partir de então cada grupo defende seus posicionamentos: contra ou a favor da aprovação da LOA da forma que está.

O governo e seus vereadores se apressam em dizer que, a rejeição do orçamento, por parte da oposição, resvalou no aumento do repasse de recursos para a Câmara Municipal, que a lei diz diz pode ser de 5 a até 6 por cento do valor geral do que arrecada o município e que a oposição fincava pé nos 6 por cento, por isso está rejeitou a peça orçamentária que define previsão de gastos para o ano de 2022. Mas o governo, com esse discurso revela sua inabilidade, pois o que é pior, segundo dos dados do próprio orçamento, destinar a mais 100 mil reais para Câmara ou perder mais mais de 100 milhões no orçamento do ano que vem e ficar engessado o ano todo. Inabilidade pura. Ou vingança ou mágoa sem sentido da atual gestão da Câmara.

Os dados comparativos do orçamento de 2021 com a LOA de 2022. Veja os números das secretarias que perdem recursos e as que ganham com novos e milionários aportes.

A oposição, por sua vez, apresenta uma série de empecilhos, segunda seus líderes, que impediram a aprovação da LOA da forma que estava. Apontam os principais líderes da oposição que, o orçamento de 2022 corta recursos para aplicação em obras na cidade retirando cerca de 5 milhões de reais da Secretaria de Infraestrutura; retira recursos da Secretaria de Agricultura, do investimento em produção, cerca de 800 mil reais e diminui o investimento nas atividades esportivas com corte de 1 milhão de reais no orçamento da Secretaria de Esportes em 2022, além disso outras secretaria são afetadas com a LOA e outras beneficiadas com relação aos números e valores do ano passado para este ano.

Quem está contra o povo? Quem aceita o orçamento da forma que está ou quem o rejeita?

Na esteira dessa discussão toda, estão as grandes questões. Se a Câmara fosse governada por Uilma Resende e o mesmo continuasse na base do governo, com certeza as duas coisas: a LOA e o aumento no orçamento da Câmara, que estão intrinsecamente ligados, já teriam sido aprovados, sem qualquer discussão. Entretanto, diz um dos vereadores que a Câmara hoje tem um oposição diligente, que não vota tudo do jeito que o governo quer, mas que vota quando esse “tudo” é para beneficiar a população.

Também na esteira dessa discussão está a não aprovação de um empréstimo de 7 milhões de reais pela oposição. Esse dinheiro, diz o governo, seria para implementar a máquina a oposição desaprovou a autorização do empréstimo afirmando que o governo queria mais dinheiro para poder arrochar o contribuinte timonense.

Pois bem, toda essa manobra com cortes nas secretarias estaria beneficiando o orçamento da Secretaria de Finanças que terá exatamente um aporte de recursos de mais de 7 milhões em 2022, com relação ao ano passado, que exatamente o valor do empréstimo rejeitado pela oposição, que acusa o governo de manobra.

“Laranjal” na Secretaria de Meio Ambiente

Outro fato que chama muita atenção dos valores destinados pela LOA em 2022 está na Secretaria do Meio Ambiente, que teve um orçamento em 2021 aprovado em 900 mil reais e agora tem proposta orçamentária na LOA de 2022 para execução de plantio de árvores na Avenida Piauí de 514 mil reais. Isso gera muita suspeita e desconfianças segundo conversas de bastidores, pois a secretaria hoje é  dirigida pelo ex-vereador e ex-líder do governo de Luciano Leitoa José Carlos Assunção, que durante essa liderança conseguiu do prefeito aporte de recursos para alugar prédios de sua família em 2019 lhe rendem um contrato anual de 220 mil reais somente com um dos prédios localizado próximo à sua casa no bairro Joaquim Pedreira. Assunção também, além dos aluguéis camaradas do governo Luciano Leitoa e Dinair, também foi beneficiado com a locação de caçamba, que registrada em nome sua mulher, Maria do Socorro recebeu milhares de reais da Superintendência da Limpeza durante o governo de Luciano Leitoa.

Por conta dessas e de outras justificativas sobre aceitar ou rejeitar a Lei de Orçamento Anual e que os discursos entre governo e oposição estão cada vez mais exacerbados e ainda existe aqueles que gostam de chegar num ambiente e pedir um prato típico da região e bater no bolso pra mostrar que tem dinheiro e na hora sair de fininho sem pagar a conta, mas esses todos conhecem, gostam da chamada “sugesta” que é o mesmo que dizer que sem a aprovação da LOA do jeito que quer o governo, servidores públicos ficarão sem aumento, e, por que que o governo ao invés cobrar 14 por cento dos servidores não deu aumento para todas as categorias em 2021.

“Sugesta magra”!

 

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