Um ditado popular bastante conhecido diz que: “A ingratidão tira a afeição”. Isso acontece quando as pessoas ingratas vão aos poucos, dentro de nós perdendo espaços, antes preenchidos pela amizade, confiança e cumplicidade.
Outro ditado fala de politica e diz que: “A politica ama a traição, mas abomina o traidor”, essa foi dita por Leonel Brizola e João Nazareno arremata que: “Na política, o traidor sem querer enaltece o bom caráter do traído e expõe a todos sua mediocridade”.
Ser ingrato ou traidor, na vida ou na política denota o caráter de um homem, principalmente quando esse homem procura o traído para dizer que nunca o trairá, portanto é uma traição arquitetada, uma falta de caráter ainda maior.
Na politica é comum ou talvez seja regra, as pessoas quando estarem no Poder e dele se beneficiarem com cargos, privilégios, benesses estarem sempre ao lado de quem lhe deu à mão. Se tornarem amigos, trocarem experiências, ideais e sentimentos comuns, mas tudo isso imposto pelo interesse e não pelo desarme do coração.
Talvez seja por isso, que quando o traidor está próximo da traição ele procure demonstrar ainda mais franqueza de sua parte para dar o bote final e demostrar quem realmente é ou quem sempre foi: um grande traidor.