Segundo resumo da reunião realizada pelos representantes dos professores de Timon com a prefeita da cidade Dinair Veloso, hoje, 7, pela manhã, após os professores realizarem manifestação na porta da prefeitura cobrando salários e direitos, como pagamento de dezembro do ano passado, 1/3 de férias, dentre outros direitos, que estão atrasados, “não deu em nada”, pois a Prefeitura de Timon, apesar de estar com todos os repasses de recursos federais, FPM, Fundeb e outros em dia, não tem um centavo em cofre e o salários de dezembro, que deveriam ter sido pago aos professores de Timon, não tem data estabelecida para o pagamento: “assim que for depositado os repasses a partir deste mês, será pago alguma coisa para os efetivos”, garantiu um dos representantes da comissão ao blog afirmando ser a posição da prefeita Dinair.
A prefeita, ainda segundo informações, não sabe onde foi parar os recursos depositados na conta da prefeitura para o pagamento em dia da categoria. Sem aulas presenciais por conta da pandemia desde de março do ano passado, as escolas não tem despesas como energia, água ou outro tipo de manutenção, mas os cofres, apesar da economia estão zerados e pais e mães de famílias penalizados sem receber seus salários ou direitos, esse é o drama para milhares de professores de Timon herdado da gestão passada, que num esforço descomunal fez de tudo para eleger a atual prefeita da cidade, que deixou o cargo de secretária de Educação para concorrer as cargo em julho do ano passado.
O Sindicato da categoria, a exemplo do que fez outras vezes, contemporizou a situação e em sua página no blog do sinterpum diz que:
“A gestão municipal apresentou os problemas com relação ao processo burocrático da transição de gestão. Segundo a prefeita Dinair Veloso, “ainda existem pendências do exercício passado e estamos nos primeiros dias de gestão, não existe por enquanto a possibilidade de movimentação financeira do município.”
“Segundo a prefeita, assim que resolvida as questões burocráticas, a folha dos trabalhadores da educação será prioridade. Pois não existe interesse por parte da gestão de prorrogar essa situação. Dependendo do volume de recursos liberados, terá uma ordem de prioridade. Os salários de dezembro, as férias, o prêmio e depois o retroativo da mudança de classes”.
“A assessoria jurídica do SINTERPUM está confeccionando uma petição que deve ser encaminhada ao MP e TCE”.
“A presidente do SINTERPUM já deixou previamente agendada para o dia 28 de janeiro uma Assembleia Geral Extraordinária onde a categoria analisará um possível indicativo de greve com ameaça de não iniciar o Ano Letivo, caso não aconteça à programação dos pagamentos apresentados na reunião de hoje”.
Em áudios enviados ao blogdoribinha, os professores lamentam, tanto a posição do sindicato, que segundo eles está conivente com a situação, quanto è situação do poder público municipal, que segundo eles, está quebrado.