spot_img
spot_img

Câmara de Timon aprova a inclusão de licença maternidade e licença paternidade em seu regimento interno

spot_img
Compartilhe:

“É necessária essa garantia de direito, é necessária essa preservação do direito, mas acima de tudo é necessário o respeito às vereadoras”, diz Uilma Resende

Em um dia histórico para o legislativo timonense, a Câmara Municipal de Timon aprovou na manhã desta quarta-feira, 01º de dezembro, uma alteração em seu regimento interno e agora passa a garantir o direito de licença maternidade e paternidade, seja ela natural ou adotiva. A partir de agora, as vereadoras em mandato que tiverem filho ou que decidirem pela adoção terão direito à licença maternidade de 150 dias. A alteração do regimento prevê ainda o direito à licença paternidade aos parlamentares pelo período de 8 dias. A iniciativa foi tomada pela Mesa Diretora, que atualiza o regimento interno e torna a Câmara de Timon pioneira na garantia desse direito, que ainda não é previsto em diversas casas legislativas em todo o Brasil.

O presidente da Câmara, vereador Uilma Resende, ressaltou que essa alteração no regimento interno demonstra o crescimento da Câmara Municipal de Timon. “A Câmara sai ganhando quando aprovamos essa modificação. Hoje temos três vereadoras na Casa, amanhã poderemos ter mais e esse projeto não é para hoje, ele vai permanecer. Se daqui a 10 anos entrar uma vereadora e ela tiver filho, ela será beneficiada, assim como qualquer vereador, que terá o direito à licença paternidade. É necessária essa garantia de direito, é necessária essa preservação do direito, mas acima de tudo é necessário o respeito às vereadoras”.

A vereadora Alynne Macedo, que está gestante e será a primeira vereadora a usufruir do direito à licença maternidade na Câmara de Timon, ressaltou “hoje é um dia histórico na Câmara Municipal de Timon, nós estamos aqui mais uma vez fazendo história. Nós que somos da área do direito sabemos que a legislação acompanha o dinamismo da sociedade e dado esse dinamismo da sociedade, é mínima a participação das mulheres no parlamento e por isso nunca se tratou de licença maternidade. É a primeira vez que uma vereadora encontra-se gestante aqui no parlamento de Timon e por isso surgiu a necessidade da criação da licença maternidade”, destacou.

“A licença maternidade é um direito previsto na CLT para as mulheres e por analogia vem sendo empregada e é uma luta dos parlamentos, das câmaras, das assembleias, do senado federal também, para as mulheres conquistarem esse direito. Já existe a licença maternidade na assembleia do Ceará, na assembleia do Mato Grosso, a assembleia do Maranhão ainda está atrasada e as deputadas tem que pedir licença saúde ou ficar justificando ausência. Então hoje estamos dando um passo muito grande, abrindo portas para mais mulheres e respeitando esse direito das mulheres em Timon e dando exemplo para outros legislativos”, acrescentou a parlamentar.

Compartilhe:
spot_img

Talvez você queira ler também

Deixe uma resposta

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

Propaganda

spot_img

Propaganda

spot_img

Relacionados

- Propaganda -spot_img
- Propaganda -spot_img

Últimas

Cerdas médias, macias ou duras: como identificar a escova de dentes certa?

Reportagem/Juliana Castelo Duras, macias, médias, macias ou extra macias. Com tantas opções disponíveis, é fácil se sentir perdido na hora de decidir qual a escova...

Em ato contínuo, Prefeitura de Timon resolve abastecimento de água e iluminação no campo de futebol do Povoado Santana da Gameleira

A Prefeitura Municipal de Timon, por meio do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), reinaugurou nesta quarta-feira (16) mais um Sistema de Abastecimento...

Novo PAC: no Maranhão, 47,7% dos investimentos previstos até 2026 já foram executados

Dos R$ 17,3 bilhões em aportes previstos até o fim do ano que vem no estado, R$ 8,2 bilhões foram executados. Em âmbito nacional,...