A Comissão Especial da Câmara Municipal de Timon instaurada para auxiliar, acompanhar e fiscalizar os recursos dos governos federal, estadual e municipal destinados ao combate do SARS-CoV-2, no município de Timon, tomou posse nesta segunda-feira, 18, e já nesta terça-feira, 19, tomou suas primeiras providências para fiscalizar as ações implementadas pela gestão municipal.
Composta pelos vereadores Anderson Pêgo (presidente), Ramon Júnior (vice-presidente), Juarez Morais (relator), Jair Mayner (membro) e Coca do Matapasto (membro) a Comissão elaborou dois ofícios a serem encaminhados ao secretário municipal de Saúde, Marcos Vinícius Cabral, cobrando providências e informações sobre as atividades desenvolvidas para o combate ao coronavírus em Timon.
O primeiro ofício cobra ações da secretaria municipal de Saúde no sentido de criar uma estratégia para a “entrega imediata dos medicamentos receitados pelos médicos aos pacientes atendidos dentro do município de Timon testados como positivo ou identificados com suspeita da Covid-19”.
O vereador Anderson Pêgo, presidente da Comissão, destacou a importância da fiscalização das ações e dos recursos recebidos pelo município de Timon. “Estamos vivendo uma situação sem precedentes e é importantíssimo que todas as ações tomadas pela prefeitura sejam feitas com total transparência. Por isso a Câmara de Timon instituiu esta comissão, estaremos vigilantes e cobrando medidas da prefeitura de Timon”.
Além da cobrança pela entrega de medicamentos, a Comissão solicita ainda diversas informações à secretaria municipal de Saúde, tais como:
1) Plano de ação de trabalho desenvolvido para o enfrentamento do Sars-Cov-2 no município de Timon;
2) Detalhamento das despesas (fontes de gastos e empresas beneficiadas) e custos realizados para garantir a prevenção e o combate da Covid-19 até a presente data, com seus respectivos contratos e licitações;
3) Protocolo adotado pela rede municipal de Timon para o tratamento dos pacientes infectados pela Covid-19, bem como o protocolo adotado para o isolamento e triagem dos suspeitos de infecção;
4) Quantidade de testes rápidos recebidos pelo município e o detalhamento da quantidade utilizada até a presente data.