Essa dinheirama toda seria gasto com um programa de Consumo Sustentável, que tem mais a ver com a Secretaria de Meio Ambiente e com Direitos Humanos.
Cada vez mais que se mexe na polêmica rejeição da Lei Orçamentária Anual de 2022 pela Câmara de Timon, motivada pelos vereadores de oposição, mais se desnuda informações que prevalecem dentro dos motivos para os quais a lei teria sido rejeitada.
De acordo com presidente da Casa Uilma Resende, que foi ontem à TV e destrinchou com dados, com informações precisas da peça rejeitada, que entre outras coisas, disse que está a destinação de recursos na ordem de 29 milhões para a Secretaria de Direitos Humanos, dirigida atualmente por Dona Aldeneyde Sousa, esposa do ex-prefeito Luciano Leitoa, que teve acordo com a atual prefeita de manter 90 por cento de sua equipe de governo e uma das novidades da gestão de Dinair Veloso foi a ascensão pública de sua esposa como secretária.
Em 2020, no último ano da gestão de seu marido Luciano Leitoa, ex-prefeito de Timon, quando exercia o papel de primeira-dama, a secretaria da qual hoje é titular Dona Aldeneide Sousa teve uma previsão orçamentária de gastos com as ações de 1 milhão 256 mil reais, dos quais 1 milhão 106 mil foram gastos somente com folha de pagamento da minúscula secretaria dos Direitos Humanos.
Ano passado, no primeiro ano de gestão de Dona Aldeneide a previsão de gastos foi de 1 milhão e 402 mil reais, mas este ano, diga-se de passagem, um ano eleitoral -, a previsão vai às alturas do inimaginável na questão de gastos. Segundo a peça orçamentária encaminhada à Câmara, a prefeita Dinair Veloso destina à secretaria, que é dirigida pela mulher de seu sobrinho, 29 milhões, somente com gastos para um dos programas.
O que é o programa que a gestão quer gastar 29 milhões
O nome do programa com o qual a prefeita e a secretária, juntas, querem gastar 29 milhões é: “Consumo Responsável, Opção e Estilo de Vida”, que segundo pesquisa deste jornalista numa das fontes com credibilizadade sobre o assunto o site “cidadessustentáveis“, tem como objetivo “a redução do uso de recursos naturais, da geração de resíduos e da emissão de poluentes passam necessariamente pela mudança nos padrões de consumo e produção”, que ao nosso entender está mais ligado ao setor do Meio Ambiente e não aos Direitos Humanos. “O consumo responsável tem relação com o uso 35% de toda a produção agrícola vão para o consciente de recursos naturais e o estilo de lixo”, diz outro site especializado o slideshre.net sobre o programa de 29 milhões da Secretaria de Direitos Humanos de Timon.
Segundo pesquisas, apenas um a cada quatro consumidores pode ser considerado responsável; mudança de hábitos se faz necessária, diz o jornal Gazeta do Povo, em artigo publicado no ano passado. Uma pesquisa realizada pela Nielsen apontou que 42% dos consumidores brasileiros estão mudando seus hábitos de consumo para reduzir o impacto no meio ambiente. Outro estudo, do Instituto Akatu, mostrou que apenas 24% dos consumidores podem ser colocados em uma condição de mais conscientes, ao considerar diversos hábitos, tais como ler rótulos antes de comprar produtos, separar o lixo, planejar compras de roupas e de alimentos. É esse o programa que a Prefeita Dinair Veloso e a secretária querem gastar em Timon, que segundo os críticos, totalmente fora da realidade do país e de Timon, que ainda tem uma distância enorme dos projetos de cidades sustentáveis.
Diz um dos signatários que votou pela rejeição, não somente dessa proposta inclusa no orçamento de 2022, mas por diversas aberrações contidas como cortes nos orçamentos das secretarias fundamentais como Obras, Educação, Esportes e Cultura, que se esse 29 milhões destinados à Secretaria para execução desse programa fosse aplicados corretamente na execução do básico pedidos de requerimentos, indicações e solicitações dos vereadores durante a gestão do marido da secretária e a da atual gestão, talvez assim, cita o vereador, nós pudéssemos estar pensando em cidade sustentável, mas ainda em sonho, em pensamento, e não é algo palpável para colocar tanto dinheiro, disse.