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Greve nos supermercados de Teresina começa dia 19, caso as negociações não avancem

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Supermercados podem fechar em Teresina

Os trabalhadores do setor de supermercados rejeitaram as contrapropostas patronais, redigiram uma nova proposta e aprovaram greve por tempo indeterminado, caso as negociações não cheguem a um acordo. As decisões foram tomadas durante assembléia geral realizada na noite de quarta-feira (11), na sede do Sindicato dos Comerciários de Teresina.

As contrapropostas do setor patronal rejeitadas por unanimidade são as seguintes: não reajuste do piso salarial, do valor do domingo trabalhado e do valor do tíquete refeição; intervalo de 30 minutos para refeição e descanso; abertura dos supermercados até meia-noite, sem acordo; ampliação do número de feriados abertos, inclusive o Dia de Finados, e o funcionamento em todos os dias do carnaval.

Após nova discussão, os trabalhadores aprovaram outra proposta a ser apresentada ao setor patronal, com reajuste linear de 2,23%, manutenção da Convenção Coletiva de Trabalho anterior, além de ampliar os feriados abertos. Porém, a categoria comerciária vetou a abertura do dia 2 de novembro (Finados), bem como manter fechados os demais feriados já apresentados na contraproposta patronal, além de manter o fechamento no período de carnaval.

No caso das negociações não avançarem, os trabalhadores e trabalhadoras deliberaram greve por tempo indeterminado no setor de supermercados de Teresina. A direção do Sindicato dos Comerciários, caso a greve venha a se concretizar, informa que cumprirá todos os prazos legais e todas as formalidades da lei de greve, informando aos empregadores 72 horas antes da deflagração do movimento paredista.

Por outro lado, a direção do Sindicato dos Comerciários solicitará, em caso de greve, a compreensão e o apoio dos clientes e da população em geral ao movimento, pois trata-se de questões que influenciam a vida de quem trabalha em supermercado. A direção do Sindicato dos Comerciários comunica ainda que a greve, caso venha a ocorrer, será o último instrumento legal para que o trabalhador faça valer seus direitos.

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