O Promotor de Justiça, José Jailton Andrade Cardoso, Titular da 1ª Promotoria de Justiça de Coelho Neto, a exemplo do que ocorreu em Timon e outros cidades do Maranhão, está recomendando, pelos os mesmos motivos, – risco de contágio pelo coronavírus e acuidade com os recursos públicos, a suspensão do show do sertanejo João Gomes, que em Timon iria embolsar 350 mil reais de cachê, dinheiro remanejados das contas e dos serviços básicos para a população, mas que em Coelho Neto, sequer foi divulgado o valor do cachê.
Segundo o promotor, em sua recomendação ao prefeito Bruno Silva, um dos gestores mais festeiros da região dos Cocais, textualmente ele recomenda: “A suspensão imediata de quaisquer tratativas visando realizar a contratação do show artístico junto ao cantor João Gomes, independente de qualquer que seja o valor a ser pago pela administração municipal, em tese, a ser realizado no dia 27 de dezembro do corrente ano, bem como não fazer uso de quaisquer rubricas de recursos públicos para a organização e realização do evento mencionado, diante das razões acima expostas, de modo a atender aos princípios da razoabilidade, proporcionalidade, eficiência, economicidade e interesse público.
José Jailton Andrade Cardoso também dá prazo de 48 horas que o prefeito festeiro Bruno Silva informe sua decisão de acatamento ou não da recomendação, afim de que sejam adotadas a providências no âmbito judicial.
No site do cantor, ainda estão reservadas as datas para as realizações das festas nas duas cidades: Timon, onde o show foi cancelado, e Coelho Neto, quando a partir da data do recebimento da recomendação do Ministério Público, o prefeito Bruno Silva terá 48 horas para se pronunciar. Em Timon, à princípio, a prefeita Dinair Veloso apresentou justificativas para a realização da festa regada a dinheiro público, mas depois resolveu suspender a festança. O mesmo caminho deve seguir o prefeito de Coelho Neto, pois a situação do munícipio é a mesma de Timon, com agravante, na cidade corre informações que o prefeito está deixando de pagar alguns fornecedores.