O prefeito de Timon Luciano Leitoa vetou o projeto de lei que autorizava o Executivo Timonense a conceder auxílio aos profissionais da linha de frente do combate ao coronavįrus. Ele alegou uma série de fatores e esperou até o último dia do prazo em trammite para enviar a mensagem do veto à Câmara.
Apesar dos motivos alegados pelo prefeito em mensagem para não conceder a ajuda financeira, nos bastidores circula a informação de que a decisão de vetar é política, em função do projeto ser de autoria da vereadora Professora Socorro Waquim sua principal opositora em Timon e que o prefeito não quer dá vazão ao discurso da parlamentar que é pré-candidata a prefeita da cidade.
Em sua mensagem, o prefeito alega que cabe a ele o envio de mensagem de ordem orçamentária, mas o que aconteceu foi que a vereadora e a Câmara se anteciparam a qualquer medida do governo de ajuda aos profissionais e autorizou o projeto de lei, mas que cabe ao prefeito a decisão de dar a ajuda ou não. E ele, com o veto, está se negando ara o caráter emergencial e de necessidade dos profissionais da saúde, garis, guardas municipais e de trânsito aos a ajuda estava condicionada.
O prefeito também diz na mensagem que por ter aderido ao pacote tributário do governo em que a prefeitura está recebendo 14 milhões do governo não poderia conceder a ajuda dos profissionais.
Sobre esse recurso de 14 milhões de reais do governo federal de apoio financeiro ao município, o prefeito recebeu no dia 1o. Deste mais de 5 milhões referente a primeira parcela, deste total o prefeito pagou no dia 2 1 milhão e 600 mil reais a uma empresa que é investigada na venda de produtos farmacêuticos e outras irregularidades. A compra que o prefeito autorizou foi com dispensa de licitação de 10 mil testes rápidos do covid 19.
O projeto foi aprovado pela maioria dos vereadores presentes sessão remota transmitida pelas redes sociais. O líder do governo José Carlos Assunção não votou.
É mole!
Cique aqui e veja na íntegra a mensagem do veto: