A mãe do secretário interino Jeferson Veras, da Saúde de Timon, Dona Graça, não aprovou seu ingresso meteoro na vida pública e, através de áudio em que o blog teve acesso, manifestou o desejo de que o filho continuasse os estudos para seguir carreira de Promotor e até desembargador, como era o seu sonho antes de vir para a cidade e entrar para política, a exemplo do que aconteceu com duas de suas filhas.
Jeferson Veras desembarcou em Timon vindo de Brasília no final da primeira gestão de Luciano Leitoa, em 2016, para ser o diretor do Cimu, consórcio criado pelo prefeito para solucionar o problema do transporte público em Timon com a conturbada entrada da empresa Timon City. Durante sua gestão, pouco ou nada foi feito. O transporte continua ruim, o corredor de tráfego dos ônibus é péssimo e os veículos piores ainda, com exceção da Timon City, que oferece ônibus mais confortáveis que as outras empresas, mas que os passageiros têm que pagar com dinheiro, pois o Cimu, dirigido por Jeferson, nunca conseguiu implantar a empresa no sistema de bilhetagem eletrônica do Setut e nem criar seu próprio sistema para atender a população usuária do transporte público.
Na secretaria de Planejamento, no segundo governo Leitoa, Jeferson Veras também não conseguiu implantar um plano diretor capaz de solucionar com as grandes demandas de irregularidades do setor imobiliário. Não deixou nenhum legado.
Talvez por isso, Dona Graça diz que entrar para a política não foi uma coisa boa para o filho, que até hoje não falou sobre isso com a mãe, diz ela no áudio. Dona Graça acredita que para se fazer alguma coisa, o secretário dependa muito ainda do prefeito ou da prefeita e que, segundo sua fala no áudio, que o blog teve acesso, “vai esperar mais quatro anos para puder bater palmas para o trabalho do filho em Timon”.