Preso em regime domiciliar, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa solicitou nesta última quarta-feira (4) à Justiça Federal do Paraná perdão judicial com base no acordo de delação premiada firmado com o Ministério Público Federal (MPF) e homologado em setembro do ano passado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-dirigente de Refino e Abastecimento da estatal argumentou ao juiz federal Sérgio Moro, responsável pelo processo da Lava Jato na primeira instância, que sua delação propiciou o “desbravamento de todas as linhas de investigação da operação policial.
O pedido de Paulo Roberto Costa foi apresentado em sua resposta formal às denúncias que responde no âmbito da Operação Lava Jato, que investiga um esquema de pagamento de propina e lavagem de dinheiro que causou desvios de recursos da Petrobras.
A defesa do ex-diretor da Petrobras citou na resposta à Justiça algumas cláusulas do termo de colaboração premiada do ex-diretor. Pelo acordo, caso Paulo Roberto Costa seja condenado, ele ficará preso por máximo dois anos em regime semi-aberto. O restante da pena será cumprido em regime aberto, conforme o acordo. O ex-dirigente é reú em pelo menos sete ações penais da Lava Jato.
Edição: Veja Timon
Fonte: G1