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Piauiense na lista dos que gostam das contas em dia e assim manter o “nome limpo” , diz pesquisa

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 Mais de 60 milhões de brasileiros estão com dívidas em atraso e Piauí fica em 27º lugar no ranking de população em débito  

Estar com o “nome sujo” é uma expressão popular no Brasil e que se tornou mais comum entre os anos de 2020 e 2021, durante o pico da pandemia de Coronavírus. De acordo com a Serasa, empresa privada de análises e informações para decisões de crédito, o Brasil tem 65 milhões de negativados. 

O estado do Piauí encontra-se em último lugar na lista de devedores entre os entes federativos, com 32% da população com débitos. Entretanto, a especialista em Administração Financeira do UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Teresina, Elisa Barroso, pontua que estar em dívida é prejudicial para saúde financeira dos lares, independentemente da posição no ranking.  “A faixa etária dos 26 aos 40 anos é a que tem maior destaque, representando mais de 35% do total do público de inadimplentes no país. Já o valor médio da dívida passa dos R$ 4 mil por pessoa, o que, com certeza, deve afetar consideravelmente as rendas familiares. Por isso, o mais importante é colocar na mesa o que se recebe e o que se paga. Para a conta fechar, os gastos precisam reduzir nas possibilidades cabíveis. Se isso não acontecer, infelizmente, a dívida só tende a aumentar”, explica a especialista.

Após a inserção do nome na lista do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), a Serasa computa as informações referentes ao devedor, o impossibilitando de contrair novas dívidas. Entretanto, a dívida não deixa de existir após cinco anos, como é dito popularmente. O coordenador do Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) da UNINASSAU Teresina, Frank Aguiar, esclarece que ocorre apenas a retirada do nome do indivíduo das instituições de proteção ao crédito.  “A retirada do nome ocorre em razão de, após os 60 meses no cadastro, não haver mais a possibilidade de pedir a cobrança do débito na esfera judicial. Mas isso não quer dizer que a dívida não existe. Ela estará lá e constará como existente, podendo ser cobrada informalmente, por meio de ligações e cartas, por exemplo. A melhor escolha é procurar maneiras de excluir um débito, pois, ainda que o nome esteja limpo, será quase que impossível contratar serviços com essas instituições enquanto houver inadimplência”, finaliza o advogado. 

O interesse pela retirada do nome do cadastro do SPC/Serasa pode gerar algumas dúvidas no que se refere ao procedimento legal, ao retorno do acesso aos créditos e ao encerramento de comunicações de cobrança. O NPJ da UNINASSAU Teresina conta com uma equipe à disposição para orientações em diversas áreas, inclusive com o Direito do Consumidor. O atendimento é gratuito e acontece de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, podendo ser agendado diretamente no endereço: Av. João XXIII, nº 2315, bairro São Cristóvão. Por Ricardo Mousinho, da Assessoria.

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