A prefeita Dinair Veloso (que na foto principal ilustrativa aparece em campanha no ano passado fazendo o sinal de libras como forma de aprender sobre a inclusão social de deficientes auditivos) vetou integralmente o projeto de iniciativa e autoria do vereador Uilma Resende, aprovado pelos vereadores, que insere no âmbito do munícipio a linguagem de libras – usada para a comunicação entre as pessoas com deficiência auditiva – e que vem a cada dia ganhando corpo dentro do termo de uso politicamente correto. Inclusive, a primeira dama do país Michele Bolsonaro, assim que o marido assumiu a presidência, instituiu a linguagem de libras como norma dentro de todas as solenidades oficiais a necessidade desta comunicação de inclusão social. Veja o vídeo durante a campanha da candidata aprendendo linguagem de libras.
De acordo com o texto enviado à Câmara para justificar o veto ao projeto do vereador Uilma Resende, a prefeita diz que para ser efetivado, o projeto traria custos para a contratação e que o município não teria orçamento para esse importante projeto de inclusão social, portanto, de acordo com sua justificativa, o projeto de inclusão seria inconstitucional sua aplicação em Timon.
O vereador Uilma Resende disse em vídeo gravado em sua rede social que seu projeto é mais uma das aspirações que defende para a inclusão social. De acordo com ele, na rede municipal de ensino são mais 17 alunos surdos e na cidade de Timon, segundo o IBGE, são 1.345 pessoas surdas distantes dos projetos sociais do município. O vereador esclareceu que estes Projetos, previam Intérpretes de Libras no currículo escolar e para atendimentos em repartições públicas, concessionárias de água e luz em Timon. O objetivo principal era dar humanização ao atendimento dos deficientes auditivos, mas que mesmo com a negativa e o veto da prefeita, sua luta deve continuar por projetos que tragam inserções das pessoas, principalmente aquelas com necessidades especiais.
No vídeo, também aparece uma das mães de filhos que estudam em escolas públicas de Timon e que tem dificuldade, principalmente durante a pandemia, quando as aulas são virtuais, de acompanhar as tarefas e explicações por não ter a linguagem de libras. No seu depoimento\denúncia, a mãe diz que Professora, sequer sabia que na sala existia um aluno com deficiência auditiva.