Nomeações para cargos em Timon deverá ser o primeiro desafio da proposta de união da oposição a começar pelos aliados do governador.
Muito embora tenham iniciado ontem, 02, pela primeira reunião para tratar da união da oposição em Timon com vistas às eleições de 2024, onde o principal adversário é o grupo Leitoa, juntos, os protagonistas desse encontro, que ocorreu em São Luiz, sabem que essa não será uma tarefa fácil como uma razão simples da matemática.
Muito embora, novamente, os principais lideres da oposição, de fato os aliados do governador Brandão, em Timon, tenham juntos uma votação capaz de suplantar seu adversário em 2024, não é esse somatório de forças e de votos que estará em questão, mas ele sim será sempre equacionado nos debates mais difíceis.
Da reunião não vazou nenhum detalhe das conversa conjunta, mas entre si e aqui de longe, os aliados ficam se imaginando como serão tratadas as questões espinhosas entre eles: Deputado Rafael, Deputado Leandro Bello, a ex-deputado Socorro, Coronel Schneydder, principalmente na questão dos cargos a que cada um terá direito para beneficiar seus eleitores nesse segundo governo de Carlos Brandão.
Diante do novo e atual quadro, muita coisa mudou de figura, a começar essa primeira questiúncula entre Socorro Waquim, ex-deputada e Leandro Bello, deputado estadual. Em se tratando dos dois, e esse não é o maior ou menor problema a ser resolvido pelo grupo, mas se estabelece aqui uma mudança de figura, inclusive de critérios na questão dos cargos do governo estadual, em Timon.
Quando Brandão assumiu o governo, com a renúncia de Flavio Dino, todos sabem o critério para a distribuição dos cargos seria e é sempre primeiro, a cadeira na Assembleia Legislativa. Socorro foi aquinhoada com a UPA e URE e quando disputava a indicação para a URE, em Timon, segundo os bastidores, Leandro Bello teria ouvido do “habilidoso” vereador Ulysses Waquim, que ele não podia lutar pelos cargos, “pois não era deputado”.
Em 2023, esse critério, que serviu para sua mãe contra Leandro Belo, dito por Ulysses Waquim, agora não vale, de acordo com os seus interlocutores ouvidos pelo blog, o critério terá que mudar por uma simples razão, segundo ele (Ulisses), a ex-deputada deverá permanecer com os cargos em Timon por conta de sua votação na cidade ter sido maior que a deputado eleito e empossado. Isso não prevalecerá.
Por isso, essa é uma equação dentro dos aliados do governador e nas conversas de união da oposição, primeiro pelos aliados, difícil de ser resolver da forma que pensa o “habilidoso” vereador.
Leandro Bello agora é quem tem a cadeira e o voto na Assembleia, onde detém 19 cargos em seu gabinete que variam em salários entre 14 mil e um salário mínimo, além disso, e pelas contas, o Deputado deverá ter também nomeações dentro da estrutura governamental, com salários que variam de 10 a 3 mil e 500 reais, a mesma estrutura que detinham os deputados da base, portanto essa deve ser a equação correta a ter resultado conjuntural e política.
À ex-deputada caberá, segundo se sabe nos bastidores, a indicação pelo governador para um dos órgãos da administração direta, segundo as últimas especulações, a Superintendência da Agemleste, que recém criada, tem uma estrutura funcional de 20 cargos, entre diretores diretores, assessore e administrativos.
Mas isso não quer dizer que tudo está definido entre os dois, deputado e ex-deputada, pois como adiantamos, muita coisa vai depender de como serão traçadas as metas e estratégias dessa união da oposição, mas se depender dos cargos, das nomeações e dos privilégios que movem os poderes públicos, um dos primeiros problemas a ser enfrentado pelo grupo de aliados do governador foi lançado por este blog.
Agora é, mãos à obra!
