Em discurso proferido da Tribuna da Câmara de Timon, na sessão plenária de ontem, 05, a Vereadora emedebista Professora Socorro questionou o corte ou suspensão do pagamento da verba indenizatória, que o pagamento do ressarcimento das despesas contraídas pelos vereadores referentes às atividades parlamentares, no questionamento, a vereadora aponta para apresentação de dados no portal da transparência, que segundo ela não estão condizentes com o que diz a lei e tanto o gestor municipal, quanto o presidente da Casa podem responder por improbidade administrativa.
“O Ministério Público na hora que acionou esta Casa permitiu que aqui se fizesse um “revisionamento” da verba indenizatória, embora, todos nós tenhamos recebido instruções pelo Controlador desta casa de como fazer o pagamento…Se cometeram erros na prestação de contas coube, cabe e caberá ao controlador a execução da prestação de contas. Chamar à atenção, corrigir de imediato é assim que gestão funciona”, disse a emedebista.
“Em nenhum momento o Ministério Público recomendou a suspensão da verba indenizatória…pois foi com esse entendimento que fui perguntar: será que outro motivo para não pagar a verba indenizatória? E fui buscar o portal da transparência e quanto você olha o portal da transparência desta casa a última publicação foi no dia 29 de 09 de 2018…onde consta que a prefeitura só repassou 416 mil 632 e 29 centavos para Câmara Municipal, como não tem o restante dos dias e eu consultei no último dia primeiro de novembro agora, eu pensei, não pode, me permiti pensar. Será que, senhores vereadores, não estamos recebendo a verba é porque a prefeitura não está repassando os repasses corretamente? Será que é isso?”, interrogou a vereadora.
“E querem fazer a gente acreditar que estamos errados, que não existe uma lei que disciplina o funcionamento desta casa”, justificou a vereadora em seu discurso.
DADOS CONSOLIDADOS
Ainda durante o discurso da vereadora, a direção da Casa informação que a não publicação dos dados em tempo real no portal da transparência é em função de que esses dados ainda não estão consolidados.
A vereadora Socorro voltou a dizer que: “Será que a pergunta que não quer calar é essa. É porque não está sendo feito os repasses? Isso sim é improbidade administrativa. E eu asseguro a todos os vereadores, já tive muitas experiências na vida política e continuo pronta, pois que não se reinventa não avança, quem não se redimensiona fica na história atrasada”, disse a vereadora.
No final de seu discurso, a vereadora conclamou a todos para discutir a Casa, a eleição, a verba indenizatória, voltar a discutir as pautas, os projetos em prol da cidade.
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