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Representação da cidade Timon corre risco de ficar de fora do primeiro escalão do governo Brandão

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Com dois deputados na base do governo e aliados que trabalharam para ganhar a eleição em Timon, o governo até agora se manifesta deixando a representação da cidade de fora da grande mesa.

Timon, o município, poderá ficar de fora do primeiro escalão do Governo Carlos Brandão. Nenhuma indicação, até o momento, no cenário estadual, projeto a participação de algum dos aliados do governador na cidade a cargo de primeira grandeza na equipe governamental.

A não representação na equipe de aliados do governador que lhe garantiram uma vitória eleitoral na cidade de uma diferença acima de 10 mil votos sobre seu principal adversário, é tão ruim para os que defendem o governador quanto para a cidade, que perde assento importante na Mesa Grande no Palácio dos Leões na hora das discussões e lutas pelos benefícios para a cidade.

Atribuir essa tarefa somente ao líder do governo na Assembleia Legislativa Deputado Rafael, que mostrou ter habilidade para buscar recursos e benefícios para a cidade, de alguma forma sobrecarrega o líder do governador diante de tantas e quantas questões politicas e administrativas do Estado ele tenha que se empenhar para resolver.

Essa representação de Timon, deveria ser efetiva. A cidade tem dois representantes na Assembleia Legislativa: Leandro Bello e o Deputado Rafael e poderia, com a força de ambos ter uma indicação para o primeiro escalão, o  que significaria um grande avanço em termos de poder politico junto ao Governo do Estado com representação da cidade, politica e administrativa.

Será que o governador Carlos Brandão, que diz um municipalista, não atentou para esse detalhe de que um município de Timon, que é o terceiro maior do Estado prescinde de uma participação maior no âmbito estadual.

Ou será  que o governador entende que satisfez os timonenses distribuindo cargos para apaniguados políticos, dentro do quadro “toma lá da cá”, em que muitos sequer precisam trabalhar para justificar seus salários – recebendo sinecuras-, enquanto a população fica a mercê de outros acordos para receber obras e benefícios de que tanto a cidade necessita para crescer e se desenvolver.

Distribuir cargos para famílias inteiras, estabelecer politica de privilégios e benesses para aliados, não deve ser a melhor forma de governar. A não ser que isso também seja do agrado daqueles recebem e dos que são contemplados com contracheques, e que por isso, perdem força para discutir sobre cargos que elevam o nome do município nas mesas de trabalhos e decisões do governo. Se for por isso, deveria haver um gesto nobre de quem recebe os cargos e doa, principalmente a familiares, e nessa hora de negociação entregá-los em troca de ações e participação de Timon num governo que estão só começando e que ainda tem muito a fazer pelo Estado todo.

Não devemos ser injustos em reconhecer tudo o que foi feito pelo antecessor de Brandão, Flavio Dino, e pelo próprio governador durante o período eleitoral, mas a cidade, em si, a população, os eleitores, deram as respostam que os dois queriam ouvir consagrando seus nomes nas urnas em outubro do ano passado. Não custa nada ter esse segundo reconhecimento.

É isso!

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