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Waldir Maranhão, visitava escritório de propina…

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deputado-federal-waldir-maranaho-do-pp-citado-nas-investigacoes-java-jato-petrobras-brasil  O dep. Waldir Maranhão do PP do Maranhão, é alvo da Operação Lava Jato e da memória afetiva do doleiro Alberto Youssef, personagem central da investigação sobre esquema de corrupção que se instalou na Petrobras desde 2004. Youssef listou Waldir Maranhão como um dos deputados que “eventualmente” passavam em seu escritório, em São Paulo, “para conversar ou pegar a sua parte do comissionamento”.

Após “Maranhão” assumir a presidência da Câmara interinamente por causa do afastamento do deputado Eduardo Cunha do PMDB/RJ, decretado pelo STF na última quinta-feira. Ele nega que tenha recebido quaisquer benefícios indevidos, reitera que já prestou depoimento sobre o assunto e continua à disposição das autoridades para esclarecimentos.

Alberto Youssef era controlador da GFD Investimentos, empresa de fachada por meio da qual o doleiro repassava propinas a políticos. A GFD ficava em São Paulo. Em um trecho de seu relato, o doleiro fez menção ao ex-deputado José Janene (PP-PR), morto em 2010, apontado como o mentor do esquema Lava Jato.

No dia 20 de novembro de 2014, o doleiro, em seu termo de colaboração 49, detalhou para a força-tarefa da Lava Jato o suposto funcionamento da distribuição da propina oriunda do esquema da Petrobras para o PP. Naquele mês, a Lava Jato, havia alcançado sua fase 7 (Juízo Final).

O doleiro colocou Waldir Maranhão em uma lista de deputados do PP que ele tinha “certeza de que receberam valores”.

“A distribuição do dinheiro iniciava com José Janene, o qual receberia a porção maior, por ser o organizador do esquema”, declarou Youssef. “A média de ingresso de receitas era de cerca de R$ 4 a 5 milhões; que, os demais parlamentares recebiam entre R$ 10 e 150 mil mensais conforme a sua força política dentro do partido; que os repasses eram feitos em espécie.” De acordo com o depoimento de Youssef, não havia controle do dinheiro que entrava e o que repassava aos parlamentares.

Ele afirmou que o então diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e o assessor de Janene, João Claudio Genu, ficavam com uma parte do dinheiro. “Tão logo recebia esses valores o declarante repassava as comissões de Paulo Roberto e Genu e retirava a sua parte, entregando em seguida os recursos pertencentes ao Partido.”

 

Fonte: Veja Timon

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