“Sou o único que era fiel a um projeto da oposição para ganhar eleição e fazia isso sem participar dos cofres públicos, somente com meu suor tirado do meu trabalho”, foi assim que o vereador Adão Tavares, PL, iniciou entrevista concedida ao blogdoribinha agora pela manhã em seu gabinete.
Afastado para licença médica por 120 dias, Adão não recebe salários e está vivendo da construção civil. O suplente dele Edson Lima, não pode assumir.
“Fui fiel ao projeto de eleição em 2016 junto com Alexandre Almeida e em 2018 deixei de acompanhar meu partido e suas orientações para votar em Paulo Marinho, federal e Antunes Macedo, estadual além de Alexandre para o senador”, disse Adão.
“Na eleição da Câmara, fui o fiel da balança mantive meu voto pela eleição de Helber Guimarães e ganhamos, apesar da minha fidelidade, fui escanteado e depenado pelos meus próprios companheiros, me vi obrigado, por razões de saúde a me afastar, mas mesmo assim não tive a solidariedade e fui depenado, sem salários e assessores para trabalhar”, salientou Adão.
Mas agora todos sabem como estão se comportando os vereadores com relação às votações de interesse do governo Luciano Leitoa, ninguém pode me condenar pois não estou lá votando com o governo”, reafirmou Adão.
Sobre sua postura como vereador em seu retorno em novembro, Adão diz que será independente e não seguirá nem a oposição e nem situação, pois hoje é uma só, vou votar com o povo, como sempre fiz”, disse.
Quanto ao posicionamento do PL com relação ao pleito de 2020, se irá permanecer com o governo Leitoa como defende o atual presidente municipal Humberto Silva ou se vai seguir o presidente estadual Josimar do Maranhãozinho que estuda a possibilidade de candidatura própria em Timon, Adão disse que irá se aproximar da direção estadual e acatar a decisão do presidente, pois cometeu o erro de não ficar com o partido na eleição passada e em 2020 quer se redimir, disse Adão