Acostumado com a convivência política de anos de vitórias e de derrotas; traições e fidelidades, dizia ontem um experiente político de Timon, que esse período compreendido de 05 de março até 03 abril, em vigor na lei eleitoral que determina aos detentores de mandatos de vereador nos municípios a decisão de mudar de partido sem serem importunados com os processos de infidelidade partidária, ou aos novos candidatos que querem ir para a disputa com chances de eleger-se pela primeira vez, é um muito delicado e deve ser observado todas as circunstâncias a partir do encantamento e vislumbramento do que os partidos e seus dirigentes dizem e afirmam que vão proporcionar à sua chapa.
Em Timon, assim como em todo município, existem lados opostos que compõem o processo, portanto quem quiser ou tiver discurso de oposição deve observar onde está pisando para depois de filiado e passado o prazo eleitoral não tem que se arrepender e vê cair pelo ralo a sua possibilidade de eleição na disputa, avalia experiente politico.
Após esse período de “janela eleitoral” vem a lacuna que definirá as convenções partidárias, portanto, a filiação hoje é um passo importante, mas pode ser que os pré-candidatos, geralmente pela oposição, possam estar filiados a um partido sem essas observâncias, e tenham dado o passo errado, pois a partir do término do prazo iniciam-se as articulações em níveis estadual e federal, pois são elas que definirão com quem os partidos marcharão nos municípios e com quais candidatos prefeitos devem ficar apoio, diz o experiente.
Por isso, notadamente, devem ser observadas os aspectos estaduais e federais de quem está com com quem, e ainda, as perspectivas de como o partido está se articulando agora, com as eleições municipais para enfrentar as eleições de 2022 para os cargos de presidente, governador, senador, deputado federal e estadual, fala a voz da experiência.
Acrescenta o experiente politico que todo essa aspecto após observado o rumo certo de cada a seguir deve ser o de ter um candidato a prefeito alinhado dentro do processo eleitoral partidário, pois raros os casos em que o pré-candidato dentro de uma formalidade e articulação partidária se torne independente e leve seu apoio às ruas para um nome contrário e consiga êxito eleitoral, por isso deve ser colocado em prática esse tese com a prática eleitoral. Não adianta, acrescenta o político, se filiar agora num partido defendendo um nome para prefeito e mas tarde numa convenção o partido decida que ele se alie a outro por uma determinação estadual ou federal que seja, por isso elaboramos esses conselhos que devem ser observados na hora da filiação hoje ou até o dia final do prazo, aconselha o politico.