O prefeito Luciano Leitoa, de Timon não tem vergonha de que seus atos sejam considerados nocivos e de duplo sentido com prejuízos para os cofres públicos e nem temem ações condenatórias motivadas pela motivadas pelo Ministério Público Estadual e Federal como as que já lhes sentenciaram a perda dos direitos políticos por anos.
Com a desculpa de “emergência em Timon” por conta dos efeitos da chuva, o prefeito em decreto nº 020 de 04 deste mês, declara como áreas afetadas por inundações e que precisam de investimentos dentro desta rubrica o Colégio Militar Tiradentes, construído e reformado dentro de uma lagoa que todos sabem em Timon sempre dará problema no inverno e a cratera que se formou no bairro Pedro Patrício, que há anos vem sendo reclamada pela população moradora do bairro que diz a necessidade da construção de uma galeria no local.
As duas áreas até poderiam estar agora num decreto do prefeito, que junto com seu pai foi até São Luis em busca desses recursos do governo Flávio Dino, que através da Secretaria de Infraestrutura investiu mais de 7 milhões de reais na obra do escola militar instalada no antigo Caic. Mas as duas estão em situação atípica e têm problemas independente do período do ano.
A cratera do bairro Pedro Patrício, por exemplo, o prefeito, inclusive, em sua primeira gestão, afirmou que estava buscando recursos para construir a galeria no bairro e até hoje não construiu nada no local.
Comissão do Orçamento diz que CAIC está na garantia
Por conta dessas informações e com base no decreto do prefeito, o presidente da Comissão de Orçamento da Câmara, Henrique Junior reuniu ontem os membros da comissão para deliberar sobre o assunto. A comissão vê com desconfiança a inclusão dessas obras no decreto de emergência. Em se tratando da Escola Militar, Henrique Junior afirmou que desde que a obra foi entregue surgiram problema de estrutura física como vazamentos, goteiras e queda de parte do teto, mas que a obra está na garantia e que a construtora responsável é que deveria fazer a manutenção e os consertos. O vereador disse que está consultando sua assessoria para esclarecimentos quanto ao fato do prefeito decretar emergência e a obra perca a garantia e construtora se livre de repará-la ou recuperá-la. O vereador visitou, acompanhado do diretor da Escola Tenente Coronel Sousa e de Raimundo da Ração, as dependências da Escola Militar para registrar a real situação do prédio.
O vereador disse que entende que as áreas afetadas em Timon, onde famílias estão desabrigadas, merecem ser incluídas no decreto de emergência, mas usar dessa armadilha para investir em obras seguradas não demonstra acuidade com o dinheiro público, por isso ontem mesmo editamos um documento que cobra do prefeito e de sua gestão laudos técnicos que atestem a necessidade de emergência no antigo CAIC, disse o vereador.
Segundo ainda o presidente da Comissão, laudos técnicos solicitando reparos na obra de construção do Colégio Militar desde que apresentou problemas foram enviados para Secretaria de Infraestrutura que não adotou nenhuma providência. Ele disse não acreditar que o governo Flávio Dino vá cair novamente nesse armadilha de enviar dinheiro para uma obra que todos sabem em Timon vai continuar dando problemas sempre que cair uma chuva, afirmou.