Está “como fogo de monturo e fritura em fogo médio” a saída do vereador José Carlos Assunção (PSB), da liderança do governo na Câmara de Timon.
Segundo fonte do blog, existe manifestação de vereador da base – hoje somente com nove -, para que Assunção não seja mais o líder do governo, a partir de fevereiro deste ano.
Os diálogos com a oposição ficaram cada vez mais difícil, e se a partir de amanhã, 17, for confirmada a eleição da Mesa com Helber Guimarães (PEN) na Presidência, a oposição se fortalece e Assunção fica cada vez mais enfraquecido e dificultado seu diálogo como líder.
Se na oposição os seis vereadores tem restrições de dialogar com Assunção, os cinco dissidentes, que deixaram a base por conta do destempero do líder, o pessoal diz “te arreda”.
A maior dificuldade do líder em negociar ficou evidente a partir de fevereiro quando ele “meteu” um requerimento impedindo que a eleição da Mesa fosse realizada alegando vícios na votação que antecipou o pleito.
De lá para cá, em público, as relações entre os vereadores e Assunção são “ferro e fogo”.
O patente enfraquecimento de Assunção como líder ficou cada vez mais evidente quando o prefeito Luciano Leitoa teve que se indispor a gravar vídeo, não realista, negociar publicamente com Socorro Waquim e ir até a Câmara para resolver a questão do orçamento 2019. Uma situação que poderia ser realizada por sua liderança é ter evitado todo esse desgaste político sofrido pelo governo.
A maioria de 11 vereadores na Câmara pode significar muito, em votações simples, que podem ser aprovadas pela oposição e vetadas pelo prefeito sem que os oposicionistas consigam derrubar o veto, que precisa de 14 votos.
Mas a situação para o prefeito poderia ser bem melhor se ao invés da truculência a liderança tivesse usado o diálogo, coisa que parece o que líder não tem muita vocação.