Não é somente os comissionados em cargo nomeados pela gestão passada da Câmara de Timon, – que deveriam ter sido exonerados em 31 de dezembro de 2018 com o fim do mandato da Mesa Diretora comandada por Uilma Resende (PDT) -, que ficaram sem dinheiro este mês.
Como o decreto assinado pela ex-presidente Socorro Waquim e pelo ex-secretário da Mesa Anderson Pego cessou os direitos de pagamentos aos servidores comissionados da gestão anterior, os “jabazeiros” também ficaram sem receber seus “jabás” – não estou aqui falando só da imprensa, mas também de outras pessoas que recebiam nessa forma de pagamento.
Segundo informações extraoficiais e para manter a ordem na Casa e saber da real situação em que se encontra, administrativa e financeira, o presidente Helber não pretende nomear ninguém por esses dias, até que tenha um resultado do levantamento de dados que autorizou ser feito em todos os setores da gestão do legislativo.
Quem trabalhou ou prestou serviço durante os dias de instabilidade na Câmara, ou seja, de 1º a 15 de janeiro de 2019, só deverá receber salários em 20 de fevereiro, pois janeiro já foi devidamente pago aos servidores efetivos, vereadores e seus assessores de gabinete e ninguém mais, além das contas de energia, água e outras despesas com fornecedores inerentes ao funcionamento da Casa nenhuma outra conta, contraída antes da posse formalizada de Helber Guimarães poderá ser paga.
Pela Câmara já circulam e tem-se boatos de pessoas que deverão assumir os cargos importantes como diretores, assessores diretos e outros, mas o certo mesmo é que o presidente Helber Guimarães está se cercando dos devidos cuidados administrativos para que na primeira reunião ampla que fará com todos os 21 vereadores apresentar todos os dados.
Muitos desses dados de despesas e receittas da atual gestão ainda não estão disponilizados no site no portal da transparência, mas devem ser publicados logo assim que for nomeando oficialmente o controlador.