Além da investigação do Ministério Público, que deverá apurar qual a participação do prefeito Luciano Leitoa, do ex-superintendente Alexandre Luz e do empresário Chicão da Daza, no contrato de aluguel do imóvel do lixão, conforme portaria assinada pelo promotor Sérgio Martins, os vereadores de oposição articulam na Câmara de Timon a CPI do Lixão em busca de informações que passaram a limbo pelo procedimento investigativo do MP.
Alguns vereadores confidenciaram ao blogdoribinha que são inúmeras as perguntas a serem feitas em torno desse contrato do lixão a começar pela origem do imóvel, que foi adquirido pelo empresário pelo valor de 75 mil reais e depois negociado a locação pelo valor de 60 mil mensais. Os vereadores não entendem o motivo do prefeito, já que o imóvel é de interesse público, não ter feito logo a desapropriação preferindo pagar ao empresário milhões de reais durante o contrato de aluguel demonstrando interesse em desapropriá-lo somente após o pagamento dessa grande cifra, que poderia ter sido economizada, por exemplo, para o pagamento de garis, que estão com seus salários em atraso desde que esse contrato foi assinado pelo prefeito Luciano Leitoa.
A CPI também, segundo os signatários que já assinaram por sua instalação, também vai apurar noticia de que empresários de Timon e Teresina, que produzem grande demanda de lixo o depositam no lixão e deles é cobrada uma taxa de 20 por carrada de lixo. Grandes grupos empresariais pagam essa taxa, que segundo dizem não vai para os cofres da prefeitura.
De acordo com a informação que circula na cidade é a de que grandes grupos empresariais colocam o lixo produzidos nessas empresas no lixão ao pagamento dessa taxa, mas que ele não entraria direto nos cofres municipais, dái a necessidade de sair para qual bolso esse dinheiro é destinado.