O prefeito Luciano Leitoa, de Timon, fez mais uma vítima no processo político deste ano. Após declarar votos em candidatos contrários aos que estão sendo apoiados pelo alcaide e seu grupo, o servidor público Orlando Junior, que presta serviço como assessor político da Regional Leste do governo comunista, disse que sua esposa foi demitida do cargo em comissão que ocupava na Secretaria de Administração de Timon.
Em conversa por telefone com o titular do blogdoribinha, Junior 2222, como é mais conhecido o servidor no meio político timonense, disse não haver motivos aparentes para a exoneração de sua esposa a não ser sua decisão política de apoio em Timon os candidatos Adelmo (PCdoB), a deputado estadual e Márcio Jerry (PCdoB) deputado federal.
Ele ressaltou que tomou a decisão por pertencer ao partido e escolher naturalmente integrantes do partido do governador para apoiar na cidade, mas jamais pensou que sua decisão seria alvo de perseguição política por parte do prefeito.
Através da imprensa, o secretário do governo João Batista Ponte, justificou que a demissão da esposa do assessor comunista esteja ligada a contenção de gastos e ajustes que o prefeito estaria fazendo na máquina administrativa.
Mas outro caso vai à contramão da posição oficial do secretário de governo. No mês passado, o suplente de vereador do PCdoB Josué Brito (clique) foi demitido do cargo que ocupava no governo Leitoa após dizer que não votaria nem em Rafael Leitoa (PDT), para deputado estadual e Bira do Pindaré (PSB), ambos candidatos apoiados pelo prefeito Luciano Leitoa.