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Sem maioria, governo Leitoa terá dificuldades de aprovar orçamento 2019 como deseja

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Discussão deu novo tom e orçamento ganhará propostas

Embora muita gente tenha achado que a audiência realizada na Câmara de Timon, ontem, 10, para para tratar da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO para 2019, com o objetivo traçar planos e metas na aplicação correta dos recursos próprios do município, enfadonha e em certos pontos palco para posições pessoais entre os debatedores: vereadores, secretário de Planejamento Tião Carlos e sua equipe de elaboração da peça, do encontro histórico saíram algumas pérolas que não devem passar despercebidas, e o blog adianta a informação que, com  minoria na Câmara, o governo de Luciano Leitoa, não terá garantias para aprovar a peça do jeito que quer, como acontecia em anos anteriores.

Socorro: cortes na comunicação e internet e outras áreas para garantir plano

Cortes para aumentar salário do servidor, propõe Socorro

A Professora Socorro Waquim, vereadora do MDB, e ex-prefeita de Timon, por exemplo, disse que não gostaria de engessar o orçamento, pois sabe como ex-gestora as dificuldades para gerir recursos com empecilhos orçamentários. Por outro lado, disse ter a preocupação com contas reprovadas, pois ninguém que obrigar os gestores a cometer atos ilícitos, garante a vereadora.

Diante da discussão e da necessidade posta, durante a audiência, pelos servidores municipais e pelos representantes do Sinsep na implantação do plano de cargos e a possibilidade desse plano ser implantado, a vereadora emedebista sugeriu um planejamento em 2019 para a efetivação do plano dos servidores. Ela apresentou a sugestão de cortes nos orçamentos do gabinete do prefeito em comunicação e internet, à priori, mas um estudo para aprofundar em outras áreas a fim de garantir a implantação dos salários dignos para os servidores. “Cortando 100 mil da comunicação, 100 mil da internet, e de outras áreas nós poderemos chegar ao valor que o sindicato requer para implantar o plano do servidor”, disse Socorro.

Henrique: subsídios para garantir benefícios aos estudantes

Subsídios para garantir benefícios para estudante, quer Henrique Jr

Em conversa, após a audiência pública na cabine da imprensa, o vereador Henrique Junior (PMN), disse que pelo menos 16 propostas serão encaminhadas dentro da previsão orçamentária para 2019. Segundo ele, todas as propostas balizadas e com estudos que podem causar impacto em áreas onde os recursos são aplicados desnecessariamente, em detrimento de outras áreas que estão descobertas, disse.

É proposta do vereador Henrique, por exemplo, a garantia de subsídios do executivo para meia passagem estudantil. Ele disse que essa proposta deverá ser aprovada o que barateará ainda mais o custo do estudante com passagens de ônibus e outros benefícios, disse o vereador.

Sebastião: “Não sou secretário de bairro…”

Tião não é mais o mesmo ativista, está secretário

Reticente às todas essas propostas, o secretário Tião Carlos sequer quis discuti-las afirmando que isso será outro momento, mas foi criticado nessa nova metodologia de apresentação da discussão do plano pela falta da participação efetiva da sociedade no que ele defendeu a metodologia afirmando que ela é modelo que vem dando certo e que está sendo copiada por outros municípios, mas deixou escapar que não quer mais discutir à varejo, com a população propostas para LDO.

Tião Carlos que em 2009 publicou estudo político afirmando que em Timon, à época, havia 100 mil miseráveis na cidade, entende, ou pelo menos deixou transparecer isso, que além junto com esses 100 mil miseráveis estão uma “penca de ignorantes” que não sabe sequer o que quer dizer “Orçamento”.]

Cabeças pensantes e mentes pequenas

Em parte de sua fala Tião disse: “Eu enquanto economista fui defensor da metodologia do orçamento participativo durante muito tempo, só que hoje a gente ver que uma metodologia, que na prática, ela não trás muitos resultados tanto é que os municípios foram abandonando essa metodologia. Por que¿ Porque quando a gente leva o orçamento para uma discussão dentro da comunidade, ele, até aqui (plenário da câmara), que é um espaço privilegiado com cabeças pensantes é uma discussão difícil, porque é uma discussão técnica.

“Então, imagine você levar uma LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), um orçamento para discutir dentro da comunidade. Então, você cria uma situação muito pequena e acaba trazendo demandas que são muito, demandas de varejo, demandas pontuais. Ah! porque eu quero resolver o calçamento! Ah! Porque eu quero resolver um problema de uma praça. E aí a gente fica sensível, mas a gente tem que pensar o orçamento enquanto peça para o município como um todo”, disse Tião. (Clique e ouça a fala do secretário)

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