O vereador Tuá (PMN), do município de Timon, distante da capital São Luiz cerca de 380 kilômetros, foi além de seus colegas de cidades do interior do Brasil que sugiram ao poder legislativo municipal a instalação de bafômetros – aparelho usado no trânsito para aferir limites de embriaguez -, para evitar que vereadores participem das sessões plenárias embriagados. O vereador, que é medico, quer a instalação naquele poder de “Maconhômetro”, isso mesmo, um equipamento capaz de identificar o uso de maconha, provavelmente antes das sessões plenárias ou no uso da tribuna, de acordo como sugestiona o vereador.
Em seu discurso o vereador disso que foi questionado pelo fato de fazer seus discursos e deixar o plenário para não ouvir as respostas, mas em tom sarcástico e irônico o vereador respondeu afirmando que sua ausência no plenário é em questão de não saber a quem ficar ouvido: “se a ela ou a ele”, ironizou Tuá.
Presidente sugere exames toxicólogos e renúncia em caso de resultado negativo
Em resposta ao vereador, o presidente da Casa Uilma Resende usou a Tribuna para dizer que se depender dos 9 vereadores da base do governo do prefeito Luciano Leitoa todos estão dispostos a ir numa clínica e realizar os exames que detectam o uso de drogas, mas acrescentou uma condição. Caso o exame feito nos vereadores for negativo, o vereador que sugeriu a instalação do “maconhômetro” renuncie do mandato, em caso de positivo quem renunciaria seria o vereador diagnosticado.
Em Timon, projeto que regulamentava área de plantação da canabis foi retirado de pauta
Alertado pelo vereador Marco Lago (PTC), em 2013, quando era aliado do prefeito, tramitou na Câmara um projeto que estabelecia áreas para plantio de canabis sativa, em Timon.
O vereador, que era o relator da área chegou a mostrar a esse jornalista o projeto, mas aconselhou a seus pares que ele fosse retirado da pauta.
Comissão do Senado aprova cultivo da canabis
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou nesta quarta-feira (28) um projeto de lei que permite o cultivo da cannabis sativa para uso pessoal terapêutico, desde que haja prescrição médica. A cannabis sativa é a planta que dá origem à maconha.
O texto ainda precisa passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de ser votado no plenário do Senado. Em seguida, precisará ser apreciado na Câmara dos Deputados.