O vereador Uilma Resende (PDT), ex-presidente da Câmara, fez um discurso ontem, 01, da tribuna, em tom de desabafo. Uilma Resende tem sido alvo de críticas e até de ações promovidas pela atual Mesa Diretora da Câmara composta por membros de oposição ao governo, que durante sua gestão apontaram erros na condução do ex-presidente, mas que agora querem transformar esses erros administrativos em processos de improbidade administrativa, como o que foi apresentado semana passada.
Nas redes sociais, onde tem de divulgado suas ações e atividades parlamentares junto à população, Uilma Resende fez o seguinte desabafo acompanhado de vídeo de seu discurso da tribuna: “Hoje utilizamos a tribuna pra denunciar a atitude covarde de alguns vereadores que na ânsia de criar uma cortina de fumaça para encobrir suas más atuações e gestão, tentam nos acusar de forma covarde, vil e mentirosa. Gostaria de ter usado meu tempo apresentando projetos e tive que utilizá-lo para esclarecer inverdades , pois há um ditado popular que diz :’quem cala consente’. Continuaremos assim construindo nosso mandato de forma correta e acima de tudo transparente e honesta”, disse o vereador.
Anderson Pego diz que mesa passada ainda está no chororô
Após a fala de Uilma Resende, o vereador Anderson Pego (PSDB) também fez um discurso em tom jocoso deixando entender que a fala do vereador pedetista nada mais é que “chororô” de derrotado ainda pela questão do grupo do prefeito, do qual Uilma Resende faz parte, ter perdido a eleição da Mesa para o G-11. (Veja o video) O vereador tucano tratou o discurso do vereador como uma forma de mostrar que a moeda tem duas faces e que numa hora dar “coroa em outra cara” para sintetizar que na política o poder é efémero.
Líder reclama com a imprensa e verba menor que os outros vereadores
Os vereadores, principalmente o líder do governo José Carlos Assunção, têm cobrado da imprensa que faz cobertura na Câmara uma divulgação das denúncias contra a Mesa Diretora, que segundo ele, tem cometido alguns equívocos, mas os discursos do vereador José Carlos Assunção não têm conteúdos plausíveis para uma ampla discussão.
Ontem, por exemplo, Assunção reclamava que recebeu menos verba indenizatória este mês que alguns dos vereadores do G-11. Foi José Carlos Assunção o primeiro vereador a se manifestar contra o pagamento de verba indenizatória na gestão de Uilma Resende, que suspendeu o pagamento para todos os vereadores, mas ontem se levantou a suspeita de que os vereadores da base continuaram recebendo a verba via prefeitura de Timon e que até um dos vereadores cooptados pelo grupo recebia 13 mil de verba por mês, para dividir com outro, mas que o mesmo só repassava 5 mil reais.