Reportagem/Juliana Castelo
Com a chegada do fim do ano, muitas pessoas se veem pressionadas a entrar em forma rapidamente, seja para as festas de Natal ou para encarar a praia no Réveillon. É nesse cenário que as famosas “dietas malucas” ganham força, prometendo resultados rápidos, mas trazendo sérios riscos à saúde. Conversamos com a professora de Nutrição da Estácio, Alessandra Cupertino, para entender os perigos dessas práticas e como adotar uma abordagem mais saudável e sustentável para cuidar do corpo.
Segundo Alessandra, as dietas relâmpago, que eliminam grupos alimentares inteiros ou prometem milagres, não têm qualquer fundamentação científica. “Muitas dessas dietas se baseiam em cortar carboidratos, por exemplo, que são nossa fonte de energia imediata. Mas o que as pessoas não entendem é que não é só tirar carboidratos que você vai perder peso. O organismo precisa de um equilíbrio entre nutrientes essenciais para funcionar bem”, explica.
Além de serem ineficazes a longo prazo, essas dietas podem causar fome excessiva, mau humor, fadiga, e até mesmo danos mais sérios. “O emagrecimento sustentável precisa ser planejado. Ele não está relacionado apenas a cortar alimentos, mas a entender a demanda individual, o diagnóstico nutricional e estabelecer um plano alimentar adequado, feito por um profissional”, alerta a especialista.
Sinais de alerta: quando a dieta faz mal
É comum que as pessoas ignorem os sinais de que estão forçando o corpo além do limite. Alessandra destaca alguns sintomas que indicam que a alimentação não está sendo saudável:
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Fome constante;
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Mau humor frequente;
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Sensação de frustração por não conseguir comer alimentos que gosta;
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Perda de energia e desânimo.