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Vilões invisíveis: eles podem estar dentro da sua casa

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Reportagem/Juliana Castelo
Eles não fazem barulho e dificilmente são vistos a olho nu. Mas é só chegar perto para que eles comecem uma verdadeira guerra no organismo – especialmente no caso de quem tem alergias respiratórias. Estamos falando dos vilões invisíveis do ambiente doméstico: ácaros, mofo, poeira e até produtos de limpeza – que estão por toda parte e, muitas vezes, passam despercebidos na rotina de cuidados com a casa.
“Aqui, no Maranhão, por ser uma região de clima muito úmido, o ambiente é ideal para a proliferação de fungos, ácaros e outros agentes que provocam crises alérgicas”, explica a enfermeira da Hapvida, Clemilda Ribeiro. Esses inimigos microscópicos adoram locais fechados, quentes e úmidos, exatamente como muitos lares maranhenses na primeira metade do ano.
Os ácaros, por exemplo, são microorganismos que se alimentam da pele humana e vivem escondidos em colchões, roupas de cama, sofás e cortinas. Ao entrarem em contato com a pele ou serem inalados, podem causar reações alérgicas como rinite, coceiras e até crises de asma. O mofo, por sua vez, libera esporos que provocam espirros, tosse e dificuldade respiratória.
Pensou em uma faxina radical na casa para se ver livre dos alérgenos? Até nessa hora é preciso ter cuidado, já que muitos produtos de limpeza podem ter cheiro forte e acabar piorando a situação. “Alguns contêm substâncias voláteis que, no manuseio, podem desencadear crises em pessoas que já têm predisposição, como asma, rinite ou sinusite”, alerta Clemilda. Por isso, ela recomenda abrir janelas, usar luvas e preferir produtos mais neutros em dias de faxina.
Alergia ou resfriado?
Mas como saber se é, de fato, uma crise alérgica ou um resfriado? A pergunta é frequente, mas a resposta é simples. “Alergia costuma vir acompanhada de espirros em sequência, congestão nasal, coceira nos olhos e pele. Já o resfriado tende a apresentar febre, dor de garganta e tosse com secreção”, explica Clemilda.
A enfermeira alerta também que crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias fazem parte do grupo mais vulnerável, porque já possuem algum grau de comprometimento no sistema imunológico. E a genética também conta: “Muitas crianças desenvolvem asma ou rinite porque os pais têm esse histórico”, completa Clemilda.
A boa notícia é que os cuidados para manter esses vilões sob controle são simples e começam com a rotina da casa: manter os ambientes limpos e secos e, se algum morador já sofre com alergias, convém evitar tapetes, cortinas pesadas e bichos de pelúcia. Outra precaução é lavar roupas de cama com frequência, trocar os travesseiros periodicamente (a cada dois anos), usar aspiradores com filtro e, sempre que possível, permitir a ventilação natural nos cômodos.
“Se a gente conhece os inimigos, fica mais fácil combatê-los. Adotar esses cuidados no dia a dia é uma forma prática de melhorar a qualidade de vida de toda a família”, finaliza a enfermeira. E, como diz o ditado: prevenir é melhor que remediar – especialmente quando o inimigo é invisível.
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