O empreiteiro Zadoque Souza Tomás, assassinado no último final de semana com um tiro pelas costas, quando segundo as primeiras informações, teria sido vítima de latrocínio – roubo seguido de morte -, era um dos sócios da empresa Repinte, que construía obras públicas em Timon e estava à frente da obra de construção da sede do Centro de Atenção Integrada à Mulher – Caism.
A obra foi iniciada em 2016 e a previsão de entrega era para agosto de 2017, mas seu cronograma estava atrasado.
Com um custo inicial de 817 mil reais, segundo placa afixada no local, em 2017, a construtora havia recebido pouco mais de 244 mil reais pela obra.
Em 2018, foram inscritos 614 mil reais em despesas com a construtora em “restos a pagar”, mas desse valor foram pagos somente 15 mil reais.
Em 2019, foi feita uma reprogramação dos valores da obra e um aditivo de acréscimo no valor de 51 mil reais, dos quais a empresa recebeu 24 mil reais.
De acordo com informações colhidas pelo blogdoribinha no portal da transparência, o último pagamento recebido pela construtora Repinte pela obra do Caism foi no dia 28 de julho deste ano no valor de 102 mil reais.
A polícia está empenhada em identificar o autor ou autores do assassinato do empreiteiro.