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Enem sem estresse: dicas para uma reta final tranquila e organizada

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Reportagem/Juliana Castelo
Mais de 4 milhões de pessoas participaram, no domingo (3) do primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os candidatos testaram os conhecimentos em 45 questões de múltipla escolha de Linguagens (Língua Portuguesa, Literatura, Língua Estrangeira, Artes, Educação Física e tecnologias da informação e comunicação) e mais 45 questões de Ciências Humanas (História, Geografia, Filosofia e Sociologia), além da prova de redação.
E a maratona de provas ainda não acabou. No próximo domingo (10) tem mais! Nesse dia, os participantes farão as provas de Ciências da Natureza e Matemática e suas tecnologias. Nessa fase final de preparação, que tal pegar mais leve? Os especialistas afirmam que estudar não precisa ser sinônimo de estresse quando se tem a organização como aliada.
“Uma rotina organizada é uma das portas de entrada para um estudo de qualidade”, afirma o professor de Química do Colégio e Pré-vestibular AUDAZ, Fernando Matos. E já que hoje as distrações aparecem a todo momento, ter o planejamento certo faz toda a diferença na hora de estudar. “Ter uma rotina definida ajuda na visualização mais concreta da progressão dos estudos e fortalece a recompensa positiva de ter cumprido as atividades. O objetivo é aliar a inspiração à transpiração, isto é, ao esforço”, complementa.
E como um dos segredos para uma boa organização de estudos é montar aquele cronograma eficiente, o professor explica que é preciso ter atenção ao seu nível de experiência. “Um cronograma de estudo deve ser criado em cima das necessidades e da experiência do aluno. Para aqueles de menos experiência, há uma recomendação para o uso da metodologia ‘matéria dada é matéria estudada’. Já um aluno mais experiente, em geral, revisa mais cedo os conteúdos e executa seus estudos com simulados e exercícios, otimizando seus pontos fortes e corrigindo suas lacunas”, orienta.
Mas como saber no que focar na hora de abrir os cadernos de provas do Enem? A dica é entender os assuntos que podem ter mais peso na hora das correções. “Os conteúdos a serem priorizados devem ser aqueles que possuem maior porcentagem de incidência em relação às provas do Enem. É importante também levar em consideração o conjunto desses assuntos que o aluno ainda está em dificuldade. Usar os dados estatísticos a favor da revisão”, ressalta Fernando.
Ter atenção nas dificuldades para melhorar também é uma das orientações do professor. “Não acredito que os alunos subestimem algum conteúdo ou disciplina. A maior dificuldade é enxergar as suas próprias lacunas, o que gera um grande desgaste mental e emocional quando os resultados ficam abaixo do esperado. O Enem não é sobre saber tudo, mas sim sobre chegar com o menor número de lacunas possível”, finaliza.
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