A população da Timon que precisa do sistema de Transporte público para se deslocar para suas obrigações, necessidades pessoais e lazer deverá aguardar ainda um pouco mais para ver o sistema funcionando à contento. Vivendo um caos desde a saída da empresa Dois Irmãos, no ano passado, o timonense vive desde então, sem um sistema de transporte, que era deficitário e não atendia a população, mas desde o ano passado está entregue ao caos e quase 90 por cento de população está sem ônibus.
Com a pandemia, os problemas do transporte público só se agravaram.
A Prefeitura de Timon aguarda o aval da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), em Brasília, para iniciar o processo licitatório para contratação de empresas que vão operar o transporte público na cidade. João Batista, diretor administrativo do Consórcio Intermunicipal de Mobilidade Urbana (CIMU), explica que a expectativa é que o edital seja lançado no segundo semestre deste ano.
Ao todo, serão disponibilizados dois lotes de linhas que podem ser disputados por qualquer empresa no país.
“Já saiu da procuradoria jurídica da ANTT e foi para a gerência de regulação do órgão. Estamos bem otimistas para que possamos lançar esse edital, no segundo semestre. Essa é nossa torcida e uma orientação da prefeita Dinair Veloso, que está fazendo todos os esforços técnicos e a articulação política para que haja celeridade na análise da documentação pela ANTT. Qualquer empresa do país poderá participar da licitação. Serão dois lotes de linhas. Podem duas empresas ganharem ou uma ganhar e operar os dois lotes”, explica Batista.
O diretor administrativo do Cimu reitera que o processo já tramitou por todos os setores da ANTT. “Falta, basicamente, a ANTT bater o martelo, dá o aval para que o Cimu junto com a Comissão de Licitação da prefeitura possam lançar o edital”, disse.
BENEFÍCIOS À POPULAÇÃO
Na prática, o Cimu vai atuar para garantir o bom funcionamento do transporte público em Timon. João Batista explica que o principal benefício da licitação, é que a população poderá contar com um órgão fiscalizador na própria cidade.
“Antes da criação do Cimu, a fiscalização era de responsabilidade da ANTT, que fica em Brasília. Hoje, a fiscalização é feita pelo Cimu, que conhece a realidade local para fazer o acompanhamento da execução do edital, verificar se as empresas estão cumprindo tudo direitinho. Com a licitação será possível mais investimentos, garantias jurídicas e, consequentemente, qualidade no serviço oferecido à população”, reitera o diretor.
SISTEMA DE BILHETAGEM
João Batista explica que após a contratação das empresas de ônibus será iniciado o processo para a instalação do sistema de bilhetagem eletrônica. Com informações do site: www,timon.ma.gov.br
“Nunca houve um sistema de bilhetagem em Timon. Anteriormente, a empresa Dois Irmãos- que operava em Timon e Teresina- usava o sistema de bilhetagem do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut). Com a falência da empresa, Timon ficou sem bilhetagem. O processo para licitação das linhas de forma definitiva está na ANTT. Assim que for concluído, vamos dar início à licitação da bilhetagem eletrônica, pois não posso licitar antes, se não tenho linhas”, esclarece o gestor.