São inevitáveis as comparações das recentes denúncias de casos de crimes de assédio sexual praticado por um dos dos dirigentes da Escola Militar Tiradentes V, em Timon, com o envolvimento do ex-vice-presidente do PCdoB de Timon Clemilton Colaço, em 2017, que acusado de estuprar duas sobrinhas em situação de vulnerabilidade, uma de 10 e outra de 13 anos, foi preso pela polícia dormiu alguns dias no Centro de Ressocialização Jorge Vieira e em seguida libertado pela Justiça, segundo o inquérito que corre em segredo de justiça.
As famílias das adolescentes têm o temor que aconteça no caso diretor da Escola Militar Tiradentes V, que é militar, o mesmo que ocorreu com o ex-dirigente comunista e mais uma vez denúncias dessa natureza caiam no esquecimento e os acusados fiquem impunes, haja vista que nesse caso de assédio sexual existia e existe ainda muita omissão e desinteresse em levar o acusado a uma apuração mais profunda pelo fato dele ser militar.
Ontem, 01, a direção principal ou o comando da Escola distribuiu nota tentando se proteger da grande repercussão que vem tendo da mídia e tenta abafar cancelando as atividades escolares de hoje, 02, quando estava prevista uma manifestação de pessoas envolvidas direta ou indiretamente com a denúncia e que vem recebendo a solidariedade e apoio da sociedade contra a impunidade.
Não se trata de fazer julgamento prévio ou condenar mais uma pessoa no âmbito ainda da denúncia, mas sim cobrar uma apuração rigorosa das denúncias, pois a partir de quando não existe interesse em apurar uma delas, outras denúncias vêm surgindo a todo momento de adolescentes encorajadas a relatar alguma forma de pressão para ceder aos caprichos sexuais do denunciado, que como todo cidadão tem o direito a ampla defesa.
Ainda achamos que a justiça ainda é o melhor caminho para punir os malfeitores!
É isso!