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Ataques a igrejas brasileiras no Níger

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O Ministério das Relações Exteriores confirmou hoje (19) que dois templos evangélicos, duas igrejas presbiterianas e uma escola onde trabalham brasileiros foram destruídos em Niamey, capital do Níger, país do Norte da África.

Os ataques ocorreram sábado (17) durante protestos contra a publicação de charges do profeta Maomé na última edição do semanário francês Charlie Hebdo. A comunidade brasileira no país é formada por 33 pessoas, todos missionários e parentes, conforme informou o Itamaraty.

A Embaixada do Brasil em Cotonou, no Benim, responsável pelas relações com Níger, mantém contato com o grupo e garantiu que nenhum brasileiro foi ferido nos ataques. De acordo com nota divulgada pelo Itamaraty, “todos estão em suas respectivas casas e receberam recomendação para estocar alimentos para uma semana e evitar deslocamentos desnecessários”. Segundo o ministério, a situação em Niamey está mais calma.

Os locais onde os brasileiros trabalham e que foram destruídos são dois templos evangélicos administrados pela organização não governamental (ONG) norte-americana World Horizon, dois templos administrados pela Igreja Presbiteriana Viva, de Volta Redonda, e a missão Casa Guerreiro de Deus. Nos contatos com o governo do Níger, a Embaixada do Brasil em Cotonou manifestou preocupação com a segurança da comunidade brasileira.

Representantes do Itamaraty informaram que, caso seja necessário, a retirada da comunidade brasileira no Níger ocorreria pela fronteira com Burkina Faso, a mais próxima de Niamey. “A área consular do Ministério das Relações Exteriores vem mantendo contato direto com a embaixada brasileira para fins de monitoramento da situação e finalização do plano de contingência a ser implementado em caso de necessidade”.

O Níger tem recebido dezenas de milhares de nigerianos. Eles fogem da ação brutal do grupo terrorista Boko Haram, no Norte da Nigéria. O grupo, que usa interpretação do Islã como justificativa para ações de terror contra a população do Norte da Nigéria, em sua maioria muçulmanos, é apontado por algumas fontes como um dos possíveis incentivadores dos protestos violentos do fim de semana.

 

Edição: Veja Timon

Imagem: Internet

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