Vereadores da base do governo, aliados da prefeita Dinair Veloso, de Timon, estão alegando cortes de mais 50 por cento na verba indenizatória e até de salários dos assessores comissionados, integrados ao seus gabinetes. Eles credenciam esse corte ao presidente Uilma Resende, que por sua vez, em conversa com o blogdoribinha, afirma ter recebido repasses no valor de 167 mil reais a menos, este mês, com relação aos valores dos meses anteriores.
Alguns vereadores alegam que tiveram cortes de até 10 mil reais em seus gabinetes e que isso inviabiliza, inclusive, as atividades e ações parlamentares.
De acordo com o presidente da Câmara, a primeira providência, já adotada adotada pela assessoria jurídica da Casa Legislativa, é um mandato de segurança com intuito de bloquear os recursos do Poder Executivo afim de que a Vara dos Feitos da Fazenda, através do Juiz Welliton Carvalho, e a Câmara de Timon possa receber o valor integral do repasse, que apesar de vir diminuindo a cada mês, desta vez causou um dano e prejuízos, inclusive, com folha de pagamento dos servidores.
Os vereadores governistas, disseram ao blog que não houve corte ou suspensão de recursos, que o presidente está agindo politicamente por conta de posições políticas assumidas pelo presidente da Câmara de Timon, que é contra o governo e dizem suspeitar que os vereadores de oposição, talvez não tenham sofrido as consequências desse corte como os vereadores aliados do governo foram abatidos. Eles dizem que o governo não fez nenhum repasse a menos do valor previsto e já que o presidente recorreu à justiça, eles irão aguardar a decisão do judicial.
Em conversa com o líder da oposição vereador Juarez Moraes, ele não só confirmou os cortes como também adiantou ao blog que vai se reunir com o grupo para pedir o afastamento do cargo da prefeita Dinair Veloso com base nos artigo 29A da Constituição Federal que estabelece o repasses e garante os recursos para as Câmaras Municipais, no caso para a Camara de Timon, em percentuais de 5.5 a 6 por cento, mas que o Executivo não está cumprindo a Lei, portanto, a gestora está passível das punições previstas pelo descumprimento.