Acometido pelo coronavírus, cumprindo ainda isolamento e quarentena domiciliar por conta do covid 19, o vereador e ex-presidente da Câmara Uilma fez, em comentário publica em seu perfil nas redes sociais, uma análise sucinta do que é a doença, dos males e dores que ela causa, mas estabeleceu também um informe político, do que segundo ele, está sendo realizado e executado pelo poder público para que a contaminação não seja alastrada de forma voraz.
Uilma faz um aconselhamento às pessoas tendo como fundo sua experiência com o coronavírus, os males e dores que ela provoca no corpo, na alma e de forma psicológica, onde mesmo dentro de casa, no convívio com sua família, ficar distante é o melhor remédio para sarar e não contaminar os outros.
Veja na integra, e abaixo o relato do vereador que conviveu com o vírus e está quase que totalmente recuperado:
Nada é mais explicativo que os números. E eles se tornam ainda mais claros quando se tratam de vidas. As infecções pelo coronavírus cresceram rapidamente em nossa cidade. Temos campanhas diárias, equipes da prefeitura para testagem, atendimentos de triagem, espaços para internações dos casos leves e UTIs recém inauguradas com o apoio do governo do Maranhão e do deputado Rafael Leitoa, na retaguarda para os pacientes mais graves. Com tudo isso, em um mês e duas semanas, pulamos de 2 casos e nenhum óbito, no início de abril, para 116 e 5 óbitos no dia 18 de maio. Porém, recentemente, em apenas uma semana, em 25 de maio, os casos quase duplicaram, indo para 224 infectados e 12 óbitos.
Meus amigos e amigas, o vírus não é visível, o sofrimento dos doentes e das famílias sim. Eu mesmo estou me recuperando e, como já disse, ela atinge o nosso sossego e coração, nos afastando de quem mais gostamos. Felizmente estou bem, sou um vencedor. Mas nem todos têm essa sorte. O covid-19 não escolhe cara, tampouco classe social, religião, sexo.
Vamos ficar atentos às normas sanitárias indicadas pela Organização Mundial de Saúde – OMS, usando máscaras, mesmo as caseiras, mantendo distância das pessoas fora de nosso convívio por até 2 metros, higienizar frequentemente as mãos com água e sabão e, na ausência destes, álcool em gel. Sem saúde não somos nada. Se puder, fique em casa.
Uilma Resende
Vereador