spot_img
spot_img

Fantasma em sala de aula: abril é o mês de combate ao bullying nas escolas

spot_img
Compartilhe:

Por Juliana Castelo

Tudo começa com um apelido para chamar a atenção da turma e ser engraçado. Todo mundo ri, exceto a vítima, que fica com vergonha. E não para por aí: depois de ouvir todos os dias a mesma palavra que incomoda, acabam vindo os xingamentos, insultos e até mesmo empurrões e socos. Hoje em dia, é bem difícil encontrar crianças e adolescentes em idade escolar que não conheçam a palavra bullying, seja porque praticam pensando que é só uma “zoeira”, ou porque sofrem com o problema.

A palavrinha pode até ser em inglês, mas tem data para ser lembrada aqui no Brasil: abril é o mês de combate ao bullying e à violência nas escolas. E por trás das perseguições, ameaças e discriminações, existem muitos sinais de que os pequenos podem estar sendo vítimas. “Isolamento social, mudança de humor, a recusa para ir para a escola ou participar de eventos escolares são alguns sinais para se prestar atenção. Algumas crianças podem também se mostrar mais irritadas, chorar com mais facilidade ou apegar-se a uma pessoa como proteção”, explica a professora do curso de Psicologia do Centro Universitário Estácio São Luís, Yram Miranda.

O bullying atrapalha desde o sono até o desempenho em sala de aula. Então, os pais e a escola precisam ter atenção para ajudar na hora certa. A professora orienta que algumas medidas devem ser o foco para combater essa prática. “Criar um ambiente seguro é essencial, assim como promover campanhas de conscientização, elaborar projetos e atividades com toda a comunidade escolar, qualificar os profissionais com informações de alerta aos sinais e oferecer um espaço aberto e acessível para comunicação com respeito às diferenças são estratégias importantes nessa luta”, afirma a psicóloga.

Outro alerta sobre o bullying é que não dá para acolher só quem sofre, mas faz toda a diferença identificar, conversar e orientar quem está praticando. “Um problema em casa e questões familiares que não se resolvem podem ser a origem do comportamento da criança que agride as outras quando está na escola, por isso a atenção e as medidas devem ser redobradas”, finaliza Yram.

Compartilhe:
spot_img

Talvez você queira ler também

Deixe uma resposta

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

Propaganda

spot_img

Propaganda

spot_img

Relacionados

- Propaganda -spot_img
- Propaganda -spot_img

Últimas

Crise hídrica no Cerrado: Volume de chuva diminui 38% na bacia do Parnaíba em comparação com a década de 70 

  Entre seis bacias analisadas, a do Parnaíba ocupa o primeiro lugar no ranking de redução da pluviosidade. Levantamento inédito foi realizado no projeto especial...

Peppa Pig transforma São Luís em um mundo encantado nas férias escolares

Atração “Parque da Peppa – A Festa!” ocupa mais de 260 m² e promete diversão mágica para crianças e suas famílias Um universo cor-de-rosa e...

Prefeitura de Timon reabre escola no Povoado Mundo Novo com foco na inclusão e no futuro

A Prefeitura de Timon, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), reativou nesta quarta-feira (2) a Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Santa...