A ideia e a possiblidade de fusão ou formação de uma federação entre os partidos PSB e o PDT, que volta a ser discutida, após o encolhimento dos dois partidos com o resultado das eleições deste ano, deverá causar a volta de adversários políticos na eleição de 2 outubro juntos em só palanque em 2024.
Por exemplo, o senador Weverton Rocha (PDT), que perdeu a eleição para governador e se tornou adversário do atual governador Carlos Brandão e do senador eleito Flávio Dino, ambos do PSB, retornariam, com a junção dos partidos, a ocupar o mesmo palanque a partir das disputas nos municípios em 2024.
Leitoas juntos!?
No caso de Timon, por exemplo, a junção entre o PSB/PDT traria de volta a disputa centralizada ou monopolizada pela família Leitoa com Luciano Leitoa, que perdeu a eleição de deputado estadual pelo PDT se juntando politicamente a Rafael Leitoa, que acabou de vencer a eleição para deputado estadual pelo PSB, antigo partido de seu primo e de sua família.
Não há sentimento, diz deputado
Sobre a assunto, conversamos com o deputado Rafael Leitoa (PSB) e ele foi econômico com as palavras sobre a possibilidade de junção dos dois partidos até pelos efeitos que essa fusão pode causar em Timon: “Creio que não há sentimento de federação , pelo menos nos próximos anos!”, disse o deputado timonense.
O PDT que se agarrar, diz Uilma
Já o presidente da Câmara, Uilma Resende um dos principais articuladores do deputado Rafael Leitoa e que acompanhou todos suas decisões de rompimento politico com a família Leitoa e o ingresso do deputado no PSB disse que: “Analisando rápido e friamente tem dois aspectos, no geral o PDT realmente se apequenou em todos os sentidos, não se posicionou a favor de Ciro, caso claro o do Maranhão onde o vice e o senador da chapa de Wrverton 12 eram indicações do Bozo (presidente Bolsonaro), em resumo com a diminuição em números eleitorais e ideológicos, o PDT, me passa a impressão que o partido está procurando em quem se agarrar. Pra nós, no Maranhão e em especial Timon não é positivo.
Mas isso é uma análise preliminar, mas na frente tenho uma posição mais clara”, disse Uilma que foi eleito pelo PDT e permanece no partido.
Segundo uma liderança do PSB no Piauí, essa posição de fusão ou federação é iminente. Primeiro pela diminuição das bancadas partidárias e depois, segundo ele, caso Bolsonaro seja reeleito presidente, isso será definitivo a fusão dos dois partidos.
Após a eleição, o PSB e o PDT cogitam retomar conversas com o objetivo de se fundirem em uma só legenda ou mesmo formar uma federação. Integrantes das duas siglas têm falado no assunto, e sinalização é de interesse em conversar, já que os dois partidos tiveram suas bancadas diminuídas na Câmara e, por consequência, terão também reduzidos o que recebem do fundo partidário.
O PSB, que tem o ex-governador Geraldo Alckmin (SP) como vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), conseguiu eleger 14 deputados, menos da metade do resultado que obteve em 2018, quando fez 32 deputados. Já o PDT, por sua vez, elegeu 17, dois a menos do que conseguiu na eleição passada. Com isso, passam a ter direito ao fundo partidário menor, proporcional à bancada que tomará posse no dia 1º de fevereiro.
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