Destaque nacional como a maior do país, a remuneração dos professores efetivos da rede pública estadual do Maranhão obteve, desde 2015, uma recomposição de até 48%, considerando a evolução salarial no período de 2014 a 2022, e o novo reajuste editado pelo governo e encaminhado, nessa semana, à Assembleia Legislativa do Maranhão.
Para se ter ideia do impacto, o professor com jornada semanal de 20 horas, em início de carreira, que em 2014 recebia o equivalente a R$ 2.316,03, em março de 2022, receberá R$ 3.433,83. Já o professor em final de carreira, com a mesma jornada, contava em 2014 com uma remuneração de R$ 2.955,94, no novo reajuste terá um salário de 4.369,69.
Os professores de 40 horas semanais, que ingressaram na rede a partir de 2016 por intermédio do primeiro concurso da história no estado com essa jornada, chegarão em março do ano que vem com uma recomposição salarial de mais de 30%. Tomando como base, o valor do início de carreira, que em 2016 era de R$ 4.985,43, em 2022 esse valor chegará a R$ 6.681,00. Portanto, uma evolução em percentuais de 34,01%. E o professor com licenciatura, em final de carreira (40 horas semanais), terá um salto de R$ 6.867,68 (2016) para R$ 8.739,41 em 2022, um percentual de 27,25%.
“É necessário destacar que a valorização e o respeito aos professores sempre foram prioridades do governador Flávio Dino, desde que assumiu o Governo do Maranhão, em 2015. De lá para cá, foram muitos direitos garantidos e conquistas frutos de lutas intensas da categoria ao longo de décadas. Um exemplo disso foram os professores que puderam ampliar a jornada com salário proporcional, ou unificar duas matrículas, quando fosse o caso”, apontou o secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão.
O secretário destacou que, além dos percentuais em recomposição salarial que colocaram o estado do Maranhão no topo entre aqueles que pagam as maiores remunerações no país, durante esse período, o Governo do Maranhão concedeu outros incentivos na carreira docente maranhense.
“O governo Flávio Dino concedeu 38.440 progressões na carreira docente e, neste último ano, foram quase 16 mil progressões, a maior marca registrada na história do Estado. Acrescenta-se a esse volume a concessão de gratificações nunca antes implantadas, como dedicação exclusiva para a educação integral e de educação inclusiva, para os docentes, além de reajuste da gratificação para gestores”, realçou.
Professores contratados
Felipe Camarão lembrou que os professores contratados temporariamente pela Secretaria de Estado da Educação recebiam, em 2014, R$ 950,00 mensais e, agora, com o novo reajuste passarão a receber R$ 1.876,06, um reajuste de quase 100% ao longo de mais de 7 anos da gestão. “São educadores que estão na escola conosco e que merecem nossa consideração. Trabalham com dedicação e afinco”, concluiu.