A partir de quando a prefeita de Timon decidiu usar a rejeição do orçamento – caso inédito na gestão municipal -, como arma de discussão política para ferir seus adversários e inimigos políticos de seus tutores, Dinair Veloso não tinha a noção do que poderia acontecer dali em diante ou o que está acontecendo com seu grupo político no atual.
A peça orçamentária é o mais importante instrumento para nortear as ações contábil e financeira de uma gestão pública para o bem da população seus itens devem favorecer sempre a população em todos os aspectos sempre buscando elevar o nível de desenvolvimento e crescimento do ente federado, e não se transformado em arma, instrumento ou ferramenta para cutucar à ferro e fogo os opositores.
A prefeita com sua ação, mas uma vez, está provocando uma perda de poder e de ação do governo que vem se acumulando desde 2018 e teve pico no processo eleitoral de 2020 com sua penosa eleição.
O reflexo disso tudo a ser narrado em roteiro dejavu é o desgaste da pré-candidatura do principal nome colocado do grupo para a disputa estadual por uma cadeira no legislativo, que amarga sempre as últimas fileiras em todas às abordagens de opinião pública sobre as eleições para o cargo em Timon.
O grupo Leitoa, consolidado como poder absoluto a partir de 2013, quando elegeu Luciano Leitoa como prefeito, ajudou a eleger Flávio Dino e, a partir de então, com as duas forças políticas administrativas passou a impor, inclusive, #chapafechada a seus apaniguados e à população, começou sua derrocada política dentro de casa, no enfrentamento com seis vereadores eleitos pelo seu grupo, mas que decidiram formar independência e eleger o primeiro presidente da Câmara contrariando os caprichos do então prefeito Luciano Leitoa. Parecia um fato pequeno, mas marcante para o grupo e para a cidade no cenário político.
Em consequência disso, na época, o governo não foi mais capaz de construir uma maioria com folga para votações de “dois terços” na Câmara aquelas que não se precisa de ninguém do outro lado “para compreender” as razões do governo municipal de aprovar o que quer e como quer.
A disputa eleitoral de 2020 foi outro fator marcante e ainda mais decisivo no atual cenário de derrocada do grupo. Ganhar uma eleição de um candidato emergente por 375 de diferença votos e esse resultado deixar claro que a oposição: com segundo e terceiro colocados juntos carimbaram uma rejeição de mais de 58 por cento, é uma vitória de pirro na visão dos próprios governistas que hoje se olham entre si pensando no que pode ocorrer no futuro.
Para complicar o cenário, em 2020, o vereador Uilma Resende, PDT, anuncia candidatura a presidente da Câmara foi o prenúncio do rompimento do deputado Rafael Leitoa com o grupo, como de fato ocorreu.
Hoje o grupo mudou suas atenções para o cenário estadual. Rompeu com o governo Flávio Dino, que confirmou esta semana Carlos Brandão como candidato do governo. A prefeita como dose de enfrentamento ao governo e de apoio aos seus tutores anunciou que caminhará na contramão do governo estadual, seu principal guarda-chuva das ações no município. E o que podemos esperar de mais essa atitude na inexperiente alcaide.
Coisa boa não deverá vir ou no mínimo nada sentido de melhorar a vida do Timonense será mantido, pois o povo já vive um sistema caótico na segurança e nos outros aspectos de gestão compartilhada com o apoio do governo imagina sem o apoio do mesmo.
Mas Dinair Veloso, se está errada – isso o tempo dirá-, não erra por si só. Por trás e na esteira de seu governo existe um mundo de equívocos políticos passando pelas decisões erradas do seu antecessor durante sua gestão e embalada por seus próprios erros como a falta de tato e senso político para aprovar o orçamento de seu segundo ano de gestão e ainda se manter, mesmo com toda estrutura decaída da gestão, aguardando por decisões de quem lhe devia proteger, mas que pelo contrário está levando sua gestão ao nocaute logo no primeiro round.
É isso!