No ultimo dia 1° de dezembro, Dia Mundial de Combate à Aids, o Hospital Presidente Vargas reforça a importância do sexo seguro e da prevenção combinada. A unidade é referência estadual em doenças infectocontagiosas e tratamento de casos de tuberculose, HIV e doenças tropicais.
Durante este ano, a unidade realizou mais de 58 mil atendimentos a pacientes com HIV/Aids, desde o teste para detecção do vírus até a assistência hospitalar, necessária em alguns casos. “Este assunto é lembrado e tratado no dia a dia da unidade, por isso é importante termos uma equipe multiprofissional capacitada e acolhedora para receber e cuidar de cada paciente”, disse a diretora geral do Hospital Presidente Vargas, Rillma Melo Nunes.
Até o mês de novembro, o Serviço de Atendimento Especializado (SAE) da unidade contabilizou 6.066 pacientes ativos, ou seja, em tratamento. “Quando o paciente chega a nossa recepção com a evidência laboratorial, que são os dois testes confirmados, ele já tem acesso ao atendimento da equipe multiprofissional que envolve enfermeiro, psicólogo, assistente social, odontologia. Após a consulta com o infectologista, são solicitados os exames para fazer o acompanhamento. O paciente já sai com o medicamento e retorna em 30 dias para avaliação e dar andamento ao tratamento”, explicou Débora Kallyne Pinheiro, supervisora do ambulatório.
No sistema público de saúde, os testes rápidos para detecção do HIV são ofertados nas Unidades Básicas de Saúde dos municípios. Já o tratamento é ofertado nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) e nos Serviços de Assistência Especializados também de responsabilidade das Prefeituras. Por sua vez, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) realiza a distribuição de insumos como testes rápidos, camisinhas e antirretrovirais, além de garantir tratamento hospitalar na unidade de referência estadual, o Hospital Presidente Vargas.
O médico infectologista Bernardo Bastos Wittlin destacou o avanço do uso de medicamentos no tratamento das pessoas vivendo com HIV, principalmente quando o diagnóstico é feito logo no início. “Era uma doença considerada praticamente uma sentença de morte e ,hoje, com a evolução do tratamento temos drogas de excelente perfil, com pouca toxicidade e que permite que a pessoa tome a medicação e viva com expectativa de vida normal. É importante ressaltar o diagnóstico precoce da doença e principalmente a prevenção”, pontuou o médico.
O Hospital Presidente Vargas integra a rede de unidades da SES e é gerenciada pela Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH).