O ex-governador Flávio Dino autorizou a construção de dois restaurantes populares para Timon, mas até hoje, dois meses depois, nada foi feito.
Um imbróglio politico criado nos bastidores pela construção dos restaurantes populares em Timon está atrasando a obra e seu consequente funcionamento para quem realmente merece: o povo.
Os políticos, nos palanques, nas tribunas ou nas redes sociais, posam com cestas de alimentos, com peixes nas mãos afirmando que “fome tem pressa”, mas nos bastidores, brigam, primeiro para saber quem é o dono da obra e depois pelos seus interesses de construir, de colocar o primeiro tijolo e aparecer bem na “fita.
Em fala áspera e indignado, após ser interpelado no meio da estrada com a pergunta de “quem seria o Restaurante Popular de Timon”, o governador disse que a obra “é do governo do estado e acima de tudo do povo”.
A construção dos dois restaurantes populares foi autorizada pelo ex-governador Flávio Dino, em 25 de fevereiro de 2022, de lá para cá nada avançou na construção dos restaurantes, por conta de que, nos bastidores se trava uma luta para “assumirem” a obra. Enquanto, isso, milhares de famílias, aguardam pela abertura dos restaurantes que servem comida de qualidade ao preço de 1 real.
A última informação que se tem é a de que o governador Carlos Brandão aguarda um relatório sobre a situação da obra ou do imbróglio causado pela construção, para definir sobre as construções. O governador com tantos problemas pra resolver com uma gestão de curto tempo e ainda definir posições políticas para sua reeleição, continuar perdendo tempo com picuinhas nos municípios com adversários e aliados que não chegam a lugar nenhum, é inadmissível. Enquanto isso, o povo, que os políticos exaltam nos seus discursos, principalmente quando o assunto é fome, novamente relegado aos planos inferiores da baixa política de ponta de rua.
Uma lástima.
Isso tudo foi pedido pelo ex-governador Flávio Dino que antes de autorizar a instalação dos dois restaurantes populares em Timon disse: “Agora pelo amor de Jesus, não briguem pela localização dos restaurantes”. Pedido em vão.
Buscamos informação para saber sobre a instalação dos restaurantes e fomos informados que um fiscal governamental paralisou as obras afirmando que foi “decisão do alto clero”.
Não interessa nesse momento, dado a circunstância negativa causada em torno da polêmica sobre a obra: quem construiu, quem pediu, quem mandou construir, pois nos meados de 1980 quando o Papa João Paulo Segundo em visita ao Piauí, pessoas foram presas por exibirem uma faixa que dizia: “Santo padre, o povo passa fome”, parece que a máxima serve para esses políticos que fazem da fome do povo uma forma de ganhar apoio e votos.
Criem vergonha!