Os leitoas não têm oposição forte em Timon, mas sim adversários, que divididos em grupos, não vão a lugar nenhum.
Os Leitoas podem até se gabarem por aí a fora e dizerem que eles não têm oposição em Timon. É verdade, desde que retomaram o poder público e político na cidade em 2013, o grupo politico dos leitoas governam sozinho, sem importunação de uma oposição forte. por falta de líderes e de um contexto politico de que dividida, a oposição não soma em nada e ajuda em muito o poder de mando dos Leitoas no município.
Na verdade, o poder do grupo Leitoa continua concentrado sempre nas mãos e do ex-prefeito Chico Leitoa e de seu filho Luciano Leitoa, ambos têm juntos oito anos de mandatos e agora conseguiram lograr êxito com a eleição de Dinair Veloso, que é cunhada e tia dos ex-prefeitos, respectivamente, portanto da mesma família Leitoa.
Desde então, de 2013 para cá, a oposição se subdividiu com a chegada e ascensão de novos líderes, uns com grande potencial eleitoral outros com menos, mas quase todos advindos do grupo Leitoa, de participação em seus governos, de apoios, alianças politicas ou de mera indicações e trabalhos monitorados pelo grupo.
A única oposição capaz, de até o momento, durante esses mais de 30 anos de poder e mando em Timon do grupo Leitoa, que teve a capacidade eleitoral e politica de derrotá-los foi o grupo da Professora Socorro Waquim. Em 2004, quando disputou a eleição e venceu Chico Leitoa, e, em 2008, quando disputou a reeleição e novamente derrotou os leitoas que tinha como candidato, àquela época, Luciano Leitoa.
De lá para cá, a oposição, se uniu na disputa em 2016 apresentando Alexandre Almeida, como candidato a prefeito e Ulysses Waquim, vice-prefeito perdendo a eleição naquele ano para o então prefeito Luciano Leitoa, que concorria a reeleição.
Em 2020, um candidato emergente sem timbre de oposição aos leitoas, o Coronel Schnneyder conseguiu unir no mesmo palanque alguns adversários dos leitoas e nessa proeza levou a eleição para uma disputa acirrada e uma diferença apertadíssima de 375 votos para os leitoas, mas perdeu a eleição para Dinair Veloso.
Mas apesar desse cenário, sem oposição, os leitoas enfrentam dificuldades para vencer as eleições e as disputas subsequentes em Timon com o mesmo protagonismo de sempre. Ao citar pelo resultado de 2020, onde a minoria de votos de 375 estabeleceu essa dificuldade, no ano passado, com toda máquina administrativa, pública e politica funcionando em favor do ex-prefeito Luciano Leitoa, candidato a deputado estadual, ele perdeu a eleição para a cadeira na Assembleia e amarga a terceira suplência de deputado na bancada eleita do PDT no Maranhão.
A oposição, separadamente, com seus candidatos, detém a maior parte do eleitorado de Timon. Basta observar que na eleição de 2020, quase 60 por cento do eleitorado votou nos candidatos da oposição, numa prova inequívoca de que juntos e ainda com base na eleição proporcional passada nas disputas locais o eleitorado definiu a maioria de votos para os candidatos de oposição, preterindo o candidato dos leitoas no pleito.
Nesse processo que se inicia este ano, onde muito se fala em oposição raiz ou simples oposição é preciso se observar todos os números e indicadores que o processo, que não é mais protagonismo dos leitoas, apontam, afinal o eleitorado é que tem dito que não quer mais os candidatos dos leitoas, mas é preciso que a oposição ou adversários dos leitoas entendem esse recado quem vem das ruas, das urnas, pois se continuarem do jeito que estão, cada um puxando para brasa para suas sardinhas, o eleitorado, apesar de minoria vai continuar dando a vitória para os leitoas, mesmo sabendo que não é isso que eles querem mais.
É isso!