Em 2014, apenas 12 unidades na rede estadual de saúde realizavam partos. Em 2021, a oferta do serviço cresceu 75% com a entrega de 21 novas unidades.
Políticas públicas para a redução dos índices de mortalidade materna tornaram-se prioridade para a gestão estadual que, desde o ano de 2015, vem ampliando a rede de assistência especializada para este público em todo o estado. A expansão acontece a partir do Programa de Enfrentamento da Mortalidade Materna, com a abertura de novos leitos, além da ampliação e entrega de novas unidades hospitalares. Na data que marca o Dia Internacional da Mulher, 8 de março, esse alcance representa o compromisso da gestão com a vida e pela garantia do adequado atendimento às mulheres e seus bebês.
Em 2014, apenas 12 unidades na rede estadual de saúde realizavam partos. Em 2021, a oferta do serviço cresceu 75% com a entrega de 21 novas unidades. Na última semana, foi inaugurado o novo centro cirúrgico e a sala de tomografia na Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão (Macma), localizada na Avenida Jerônimo de Albuquerque, Cohab Anil I. As ações são coordenadas pela Secretaria de Estado da Saúde (SES).
Foi inaugurada, ainda, a UTI neonatal do Hospital Alarico Nunes Pacheco, em Timon, que atenderá o município e região. São 10 leitos de neonatal, divididos em quatro de UTIN (UTI neonatal), quatro de UCINCo (UTI semi- intensiva) e dois leitos de UCINCa (que utiliza método canguru). A unidade, que é a segunda maior maternidade do interior do Maranhão, irá realizar a média de 300 partos por mês. Nas próximas semanas, serão entregues ainda leitos de UTI Neonatal em Santa Inês e Pinheiro, além do Hospital da Criança de Presidente Médici.
“Um dos pontos considerados como fundamentais na rede estadual de saúde foi a ampliação da rede de assistência especializada materno-infantil no Maranhão e, com isso, diminuímos o índice de mortalidade neste segmento, nos últimos anos no Maranhão. Quando olhamos Colinas, Santa Luzia do Paruá, Balsas, nós compreendemos a expansão da rede e temos condições agora de fazer alta complexidade, não só na Macma, como era antigamente. Implantamos no estado uma nova forma de fazer saúde”, afirmou o titular da SES, Carlos Lula.
Leitos
O número de leitos de internação infantil voltados para a alta complexidade na rede pública estadual teve um acréscimo de 49,2% entre os anos de 2014 e 2022. Em 2014, a rede contava com 193 leitos, divididos entre UTI Neonatal (UTIN), UTI Pediátrica e Unidade Semi-Intensiva, que compreende os leitos de Unidade de Cuidado Intermediário Convencional (UCINCo) e Unidade de Cuidado Intermediário Canguru (UCINCa).
Este ano, com os investimentos em saúde, esse número subiu para 288, beneficiando crianças e recém-nascidos que necessitam de cuidados especiais.
Rede de atendimento
A atenção materno-infantil conta atualmente com serviços nas seguintes unidades: Maternidade Nossa Senhora da Penha; Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão (Macma); Casa da Gestante, Bebê e Puérpera da Macma; Maternidade Benedito Leite; Maternidade Humberto Coutinho, em Colinas; Centro Sentinela em São Luís e Colinas; Santa Casa de Misericórdia, com a retaguarda Elizabeth Vaz; Casa de Apoio ao Bebê, Mulher e Gestante, em Imperatriz; Hospital Regional Materno Infantil de Imperatriz; e os hospitais regionais de Balsas, Santa Luzia Do Paruá, Coroatá, Alto Alegre do Maranhão, Timon, Itapecuru-Mirim, Barreirinhas, Timbiras, Carutapera, Balsas, Morros e Paulino Neves.
Na atenção à saúde da criança, o Maranhão dispõe atualmente do Hospital da Criança e da Mulher de Colinas; UTI Oncológica Pediátrica em Imperatriz; UTI Neonatal no Hospital Humberto Coutinho, em Colinas; Maternidade de Paço do Lumiar; UTI Cardiológica Pediátrica no Hospital Dr. Carlos Macieira em São Luís; UTI Neonatal da Maternidade Benedito Leite; expansão UTI Neonatal do Hospital Dr. Juvêncio Mattos; Projeto Ninar e Casa de Apoio Ninar; Centro Especializado para Pacientes com TEA; Complexo Hospitalar Materno Infantil do Maranhão – Hospital Juvêncio Matos; e Shopping da Criança. Da assessoria.