Até quando iremos conviver com o caos no trânsito em Timon? Essa pergunta é feita pelos mais de 41 mil motoristas – segundo estimativa desatualizada do Departamento de Trânsito de Timon – Dmtrans -, que precisam acessar as duas principais pontes da cidade – a Metálica e a da Amizade, todos os dias, nos mais diversos horários, com um transtorno ainda maior nos horários do pico, pela manhã das 7 às 9hs; das 17 às 19hs-, onde o trânsito simplesmente “dá um nó” a partir da Avenida Maranhão para quem se dirige no sentido Teresina/Timon pelas duas pontes ou no sentido contrário; quem trafega para Avenida Piauí no sentido Timon/Teresina se utilizando das mesmas vias de acesso.
“Não conto mais as vezes que tive que usar essa justificativa para os atrasos na entrada do meu trabalho”, diz um motorista que precisa acessar ponte Metálica e que mora em Teresina e trabalha em Timon. Outro revela: “Antes da pandemia chegava todos os dias atrasados no colégio dos meus filhos, tive como alternativa, sair de casa mais cedo, às 5h30 da manhã e ficar com eles dentro do carro, correndo risco, esperando o horário da abertura do colégio”, diz uma mãe que tem dois filhos, que moram em Timon e estudam em Teresina.
Somados a esses problemas relatados, inúmeros outros são motivos de reclamação dos motoristas por causa do falta de mobilidade urbana do trânsito na cidade de Timon, via Avenida Piauí.
Em conversa com o diretor do Dmtrans Ronaldo Goncalves o blog perguntou a ele que providências estão sendo adotadas pelo órgão para minimizar o caos que se estabeleceu no trânsito de Timon, especificamente, na via de acesso que relatamos como maiores problemas: Ele disse, resumidamente que: “Sim, em breve faremos intervenções na av piaui para fluidez do trânsito. Estamos em horário de pico fazendo intervenções com os agentes, mas faremos intervenções de infraestrutura para facilitar o fluxo, Horário de pico, devido o volume de veículos em trânsito, torna o fluxo lento. Realidade em todas as cidades”, o diretor nos enviou alguns vídeos onde aparecem cones do departamento e um trânsito bem organizado, diferente das imagens registradas todos os dias pelos motoristas.
Uma das saídas é apontada pelo engenheiro Augusto Basílio, que foi responsável pela ordenação e de várias intervenções para melhorar a mobilidade urbana em Teresina na questão do tráfego diário da capital do Piauí. O engenheiro defende para Timon e Teresina, a construção de uma quarta ponte sobre o rio Parnaíba à altura da Avenida Maranhão, próximo ao Iate Clube de Teresina daria maior fluidez ao trânsito entre as duas cidades. Ele, inclusive, tem maquete de como seria a construção dessa quarta ponte. A quarta ponte chegou a ser anunciada como proposta de campanha do ex-prefeito Luciano Leitoa, em 2012, mas entrou para o rol das promessas não cumpridas por ele em Timon pelo ex-prefeito durante os seus dois mandatos de 2013 a 2020.
Uma solução, mesmo que paliativa, vem sendo apontada por motoristas ansiosos para fim do drama de passar horas e horas com seus veículos parados na avenida todos os dias. Seria a mudança de local de um dos retornos, exatamente no ponto de maior confluência e fluxo de veículos na Avenida Piauí. Para os motoristas que trafegam pelo local, a proximidade dos retornos nos dois sentidos no mesmo local, cria ainda mais a sensação de desorganização e de caos. A sugestão de motoristas é a de que um dos “retornos”, no caso o que dá acesso à ponte metálica no sentido Timon/Teresina fosse descolocado para outro ponto da avenida evitando a confluência dos veículos com sentidos diferentes mais migrando para o mesmo local.
Mas essa é apenas uma sugestão das pessoas que sofrem na pele com a situação, cabe ao Dmtrans fazer um estudo para viabilizar a medida de mobilidade. O certo é que, do jeito que está ninguém aguenta mais!
O problema fica maior quando tem a intervenções da dmtrans no retorno que fica depois do Mateus, eles colocam uns clones que ao invés de ajudar faz é atrapalhar, Eu falo porquê sou um dos que sou prejudicado, trabalho e tenho que estudam em Teresina e moro em Timon.