Ninguém coloca “raposa para tomar de conta de galinheiro”, diz um velho adágio popular, mas que na prática as pessoas acabam se desapercebendo e precisam ser lembradas para que não percam todas as aves ou algumas, que, com medo de serem comidas pela “velha raposa”, acabem pulando de galho.
Sintetizo esse primeiro parágrafo para dizer que o governador Carlos Brandão, do Maranhão, ainda não se percebeu do estrago que pode acontecer, caso delegue ou defina para uma “velha raposa” politica o cuidar dos cargos que devem ser “dispensados” aos aliados na Região dos Cocais, notadamente os cargos que estavam com os antigos aliados políticos do ex-governador Flávio Dino, que decidiram na lhe acompanhar e que devem ser entregues agora aos aliados do governador.
Na ânsia de eleger o “filhote da raposa”, a velha raposa, nos bastidores, começa a elaborar insatisfações, que com certeza irão parar na antessala do Palácio dos Leões e por lá deve começar o “puxa-encolhe” que não é salutar a quem tem pouco para solucionar e de uma vez definitiva essa questão da vacância desses cargos.
Diz uma fonte próxima, que a “velha raposa” prepara uma série de acordos “espúrios e até promíscuos, inclusive com adversários de Brandão, para agradar e não desagradar, mas com o sentido mórbido de ajudar seu filhote.
Cabe ao governador, que tem usado “chapéu de vaqueiro” para mostrar popularidade, usar da sabedoria da cabeça do homem do campo, do nordestino, para entender que lugar de “raposa”, de velha raposa, é sempre sob nossos olhares para que ela não acabe estragando a festa e comendo as galinhas ou espantando as outras que seriam servidas no almoço ou jantar do dia seguinte.
Atentai Bem!