Em outra operação da Polícia Federal deflagrada esta semana, Timon é alvo da visita do órgão máximo de segurança do País.
Não que a cidade – como era citada antigamente como local violento, mas sim por conta de seus filhos ilustres figurarem em listas de mandatos de buscas e apreensões em operações constantes da PF e do Ministério Público Federal em busca de apurações de irregularidades com destinação, de uso e execução de recursos públicos federais.
No Fundeb, por exemplo, quando era secretária de Educação a atual prefeita Dinair Veloso, o prefeito Luciano Leitoa foi investigado e condenado juntamente com o chefe da quadrilha Luís Carlos Silva, da Locar Transportes, de desviar recursos da transporte escolar “Caminho da Escola”, do Ministério da Educação, e é apontado juntamente do LC, a devolver milhões de reais em recursos ao governo federal por conta de processos licitatórios fraudulentos.
A operação Topic, desencadeada pela Controladoria Geral em 2019, apontou uma série de falcatruas levando para a cadeia empresários e representantes das empresas envolvidas no roubo do dinheiro público destinado ao transporte de alunos da zona rural em vários municípios piauienses e Timon estava envolvida nesse desvio.
Novamente, agora em 2022, uma investigação para, à princípio, apurar desvio de recursos do Proaja, que tem a marca “Pro” de Rafael Fonteles, candidato do PT ao governador do Piaui, foi desencadeada na última sexta-feira, 02, tendo como alvo empresas credenciadas pelo programa para executar alfabetização, mas que segundo denúncia estava alfabetizando pessoas mortas e outras empresas não tinha comprovação de atividade educacional em seus registros junto à receita federal.
A visita a Timon, com condução coercitiva de um dos membros envolvidos na ‘Operação Aquarela’, pegou um profissional liberal da cidade que tem passagens por vários órgãos do governo e grande influência em processos, até aqui nunca investigados. Ao prestar depoimento à Polícia Federal sobre sua robustez no processo de irregularidades investigados pela PF, o profissional conhecidíssimo em Timon, foi liberado e deve agora se manter alvo da operação com quebra de informações para constatar a veracidade de suas informações prestadas à PF, mas enquanto isso, vai ser difícil para investigado ficar transitando pela cidade exibindo com robustez carros de luxos e bancando uma vida, que aparente, gerava desconfiança em todos meios, ao final da investigação, que a ele seja possível demonstrar sua inocência em todo o processo, mas de quebra fica o posicionamento de que dinheiro público deve ser sempre, ganho, se ganho, mostrado de forma transparente e não forma abusiva para exatamente não criar desconfiança, como foi esse caso.