Há milhares de pessoas que duvidam que exista mesmo um estremecimento politico entre a atual gestora de Timon Dinair Veloso e os ex-prefeitos Chico e Luciano Leitoa, cunhado e sobrinho da prefeita, e seus tutores intelectuais na politica. Que essa é mais uma estratégia política manhosa do grupo para tentar aplacar e reelegê-la e continuar mandando na prefeitura por mais quatro anos.
No que pesa essa dúvida de descolamento, de afastamento da gestão dos dois ex-prefeitos ser uma estratégia política devido a rejeição de ambos e que esse reflexo negativo estaria “colando” na prefeita – isso dito por boa parte das pessoas -, e confirmado por alguns vereadores da base, Chico e Luciano Leitoa vivem um ostracismo politico aparente e evidente após as derrotas de 2022.
Impedido de ser candidato a deputado estadual por conta de decisão judicial, Chico Leitoa, teve que margar junto com o filho Luciano sua derrota na disputa pela cadeira na Assembleia Legislativa do Maranhão e assistir o senador Weverton Rocha cair pelas tabelas perdendo em Timon por uma diferença de mais de dez votos e a consequente terceira colocação no Estado na disputa pelo governo.
Obter a primeira votação como candidato a deputado estadual na disputa de votos em Timon e amargar uma terceira suplência no PDT no quadro geral, deve ter tirado o ânimo dos ex-prefeitos, e claro, tiraria de qualquer um, quando inclusive, se olharmos que os dois tinham nas mãos a terceira maior prefeitura do estado e em densidade eleitoral.
Se compararmos com os votos obtidos pelo Deputado Rafael nas duas disputas em uma ele ficou, sem ajuda de Luciano Leitoa, então prefeito em 2014, na primeira suplência e em 2018, em sua reeleição ele obteve mais de 26 mil votos na cidade, garantido um mandato direto, mostra claro essa rejeição dos dois ex-prefeitos, independente de ser pai e filho, que estão na disputa prova disso eleição passada.
Mas se por um lado muitos tem a desconfiança de que não existe qualquer descolamento dos ex-prefeitos de Timon da atual gestão e que eles, por trás, nos bastidores políticos são quem sempre dão as cartas, por outro lado, os dois vivem esse ostracismo politico, afastados por imposição popular, fora dessa estratégia. Basta avaliar bem o comportamento dos dois ex-prefeitos, que tiveram, após os resultados das eleições fracassadas, imersões, pessoal e politica.
Após a fragorosa derrota, em outubro, os dois tiveram a primeira aparição pública no final de dezembro de 2022, em frente à sede da prefeitura para serem homenageados com forma de mimo pela prefeita. Em suas redes sociais, onde os dois eram ativos, basta observar, que as últimas atualizações datam do ano passado ainda.
Portanto, senhores, se não existe esse descolamento da gestão Diniar e os dois ex-prefeitos continuam dando as cartas e recebendo das gestão o bônus, o ostracismo politico, aquele que abatem os derrotados politicamente, é evidente.
Agora para quem quer e deseja o banimento do grupo político, através da disputa em 2024, vai ter que fazer muito mais do que a movimentação politica que o grupo vem fazendo na cidade, pois apesar de tudo isso que os Leitoa estão passando, com as derrotas sucessivas, o afastamento do governo estadual, o ostracismo político, a oposição ainda não alinhou um discurso e mesmo tendo o governador Carlos Brandão do seu lado, no momento, ainda vive como “cego em tiroteio” atrás de uma bengala ou lugar seguro para orientar os passos daqui para frente e isso não é comum para quem canta vitória por todos os lados.
É isso!