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Por que levar a sério a data de validade dos alimentos?

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Nutricionista explica quais as bases para avaliação da vida útil dos produtos e porque isso não deve ser negligenciado

Reportagem/Camila Crepaldi

Quantas vezes você verificou a validade de um produto ao fazer as compras no mercado? Ou ainda, quantas vezes notou, já em casa, que um alimento atingiu a data de validade e pensou se deveria descartá-lo ou poderia consumi-lo? O fato é que determinar o prazo hábil para consumo de algum produto não é algo que surge inesperadamente e sem procedência na mente de alguém.

Existe todo um estudo por trás dessa análise e é importante que cada indicação seja respeitada. Para auxiliar na determinação desse prazo, a Resolução da Diretoria Colegiada da Anvisa – RDC n. 259, de 20 de setembro de 2002, um documento publicado pela Anvisa, oferece orientações para que empresas façam as avaliações.
O prazo de validade refere-se ao período no qual um alimento se mantém seguro para consumo, desde que armazenado em conformidade com as indicações na embalagem. Cabe ressaltar que é do fabricante, a responsabilidade de avaliar a data limite e informá-la de forma clara no alimento.

Estabelecer um prazo de validade, requer verificação de três pontos, como explica a nutricionista e professora do curso de Nutrição da Faculdade Pitágoras, Silvana Alencar. “Determinar o período em que um alimento pode ser consumido tem como objetivo garantir sua vida útil, e isso ocorre por meio da avaliação da segurança – não causa infecções e intoxicações alimentares, da qualidade nutricional – presença de nutrientes e componentes, e da análise sensorial – preservação de sabor, aroma, cor”, explica.

Mesmo que apresente boa aparência, alimentos vencidos têm maior propensão de deixar que fungos e bactérias se proliferem, provocando danos simples no organismo de quem os consome, como dor de cabeça, diarreia, vômito, ou até evoluir para a morte, segundo a especialista.
Condições de embalagem e mal cheiro podem ser indícios de que o alimento não está próprio para consumo. No entanto, é preciso estar alerta pois, na maioria das vezes, os fatores são intrínsecos, por isso a orientação médica é que a data de validade seja respeitada sempre. “Algumas pessoas acreditam que congelar um alimento pode prolongar sua vida útil, mesmo além da data indicada na embalagem, mas essa estratégia é um mito, considerando que o produto por ter sofrido variação de temperatura, por exemplo, durante seu armazenamento antes de chegar à residência de quem irá consumi-lo, o que diminui ainda mais o prazo lícito para ingestão desse alimento”, completa a nutricionista.
Dessa forma, respeitar a data de validade e considerar as orientações de armazenamento são dicas valiosas para manter o organismo longe das temidas infecções e intoxicações alimentares.
Camila Crepaldi
[email protected]
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