Teresina mais uma vez não notificou mortes por Covid-19 em 24 horas. É o que informa o Painel epidemiológico da Fundação Municipal de Saúde (FMS), que registrou até este domingo (29) 42.874 casos e 1160 óbitos desde o início da pandemia, além de 16.733 pessoas recuperadas da doença.
A capital segue com tendência de queda nos números de mortes por Covid-19 nas últimas semanas. De acordo com o boletim da FMS, a média móvel atual, que é calculada a cada sete dias, está em 1,57 óbitos, o que representa uma redução de 15,38% em comparação com a média móvel calculada há 14 dias (1,86).
Já a taxa de ocupação de leitos de UTI estava em 50% no dia 28 de novembro, o que representa um total de 72 internações em 144 leitos disponíveis exclusivamente para casos de infecções pelo novo coronavírus. Foi verificada uma redução de 5,15% na taxa de ocupação, comparando-se o valor calculado atual (50,0%) com o valor calculado há 14 dias (52,72%).
Apesar dos bons números, a FMS alerta que os hábitos de prevenção devem ser mantidos, para que assim o quadro de estabilidade seja mantido. Os especialistas do Centro de Operações em Emergência do município (COE) alertam para que as pessoas continuem usando máscara sempre que sair de casa e mantenham o hábito de higienizar as mãos frequentemente, além de outros cuidados, como o distanciamento social sempre que possível.
A máscara, em especial, tem se mostrado extremamente eficaz no controle da doença, como explica o infectologista da FMS e membro do Centro de Operações em Emergência (COE), Walfrido Salmito. “A OMS e todas as outras autoridades demonstraram que o uso de máscaras especificamente e isoladamente é capaz de diminuir o número de infectados pela Covid-19. Ela retém as gotículas de saliva, principal via de propagação do novo coronavírus, impedindo a transmissão da doença”, disse Salmito, pedindo à população que mantenha o acessório em todas as situações, inclusive se já estiver doente.
Walfrido Salmito ressalta que a manutenção destes hábitos permitirá que Teresina evite o aumento do número de casos. “Temos visto que, em alguns países do mundo, está acontecendo uma segunda onda de Covid, com muitos óbitos. Por isso pedimos a colaboração de todos para que isso não aconteça na nossa cidade. Tudo depende do nosso comportamento”, ressalta o infectologista.